Um, utilizando uma prerrogativa legalmente prevista, requereu, nos termos da lei, numa universidade privada a atribuição de grau académico, que esta concedeu através do sistema de equivalência previsto na lei.
Contudo, à luz do que se ouve por aí a universidade terá exagerado nas equivalências possíveis e, por isso, parece que o ministro da educação e ciência vai anular a atribuição desse grau académico. Note-se que o requerente, para além de a ter pedido, não teve outra qualquer intervenção nesse processo de atribuição de equivalências.
Demitiu-se agora de ministro.
Outro, fez exames de disciplinas não curricularmente previstas, fez exames por fax, correspondia-se "cartularmente" com os professores sobre o de(curso) da sua aprendizagem, teve equivalências estranhas, realizou exames ao domingo, dia em que concluiu o curso.
O original do seu curriculum académico anda sabe-se-lá por onde, há documentos fotocopiados que não são exactamente iguais entre si.
Quando se levantou controvérsia sobre a "existência" do seu curso e da forma como foi obtido por, entre outras razões, ter sido concluído num domingo, "branqueou" a situação e vitimizou-se, foi para a televisão, que servilmente o convidou para uma entrevista para o efeito, desmentir o evidente e acusar quem o acusava, o ministério apropriou-se do seu processo académico para evitar que fosse consultado, e nada foi feito quanto à atribuição do seu grau académico, apesar da universidade privada onde o obteve ter sido encerrada por evidentes "falcatruas" e outras "bandalheiras".
Entrementes manteve-se como primeiro ministro, manteve-se como "
enginheiro", ganhou eleições, rebentou com as finanças públicas, havia "indícios" de estar envolvido em negócios "estranhos" mas o único resultado visível de tudo isso foi um processo judicial com buracos recortados nas folhas, atirou o país para uma enorme crise financeira e orçamental em face da qual teve que ser "
empurrado para fora" do governo antes que o país "
desaparecesse do mapa", e, espantosamente, não lhe aconteceu nada...!!! Nada...!!!
Foi calmamente estudar "
philosophia" para Paris, sabe-se lá em que escola, com um "
empréstimo" do "seu" banco, tornou-se delegado de propaganda médica e aprece agora como comentador político na televisão do Estado.
Continua engenheiro, agora também "
philosopho", é consultor (ou seja, faz negócios) de "produtos para a saúde", e vem agora para a televisão publica "desancar" os seus opositores (no ps e fora dele) visando abrir caminho para as suas (sempre negadas, o que, no seu caso, significa que são mais que verdadeiras) ambições politicas.