Enquanto se discutem as "balas" do duelo sócretes/santana, o governo vai "levando a sua avante", a oposição continua a "ver navios", o país continua literalmente à mercê da vontade do primero ministro, acobertado pelo PS e pelos seus mais directos colaboradores.
Assim, o ministro das finanças, que se tem revelado a figura principal num governo de "sombras", afirma terminantemente uma coisa de manhã - que os impostos não vão descer antes de 2010; porém; à tarde, constatando que essa afirmação retira espaço de manobra ao PS para a necessária propaganda eleitoral em 2009, desdiz o que disse, e afirma com a mesma convicção que afinal os impostos podem descer já em 2009 ou até mesmo antes ...
A "direita", sem ninguém com "substância" que possa combater no mesmo plano (técnico e intlectual) o ministro das finanças, continua a defender a baixa dos impostos mas a pedir juras ao governo de que não vai baixar impostos ...
Perante a incongruência e o "espaço" que assim é "criado" ao governo, o ministo pode permitir-se, da manhã para a tarde, dizer uma coisa e exactamente o seu contrário, com total bonomia e sem que ninguém o conteste ....
O país, esse, continua sem saber "às quantas anda" ...