A Grécia está "na maior". Mergulhada numa crise imensa, com uma dívida astronómica, continua a viver como se nada fosse, "
esticando a corda" e pretendendo impor a concessão mais empréstimos pela "troika", sem que para isso tenha dado ou manifeste a mínima vontade de dar um simples passo para reformar, de vez, o estilo de vida que levou desde a sua adesão à UE, "ameaçando" com a eminente falência.
A Europa, essa não sabe o que fazer: se deixar falir a Grécia se continuar-lhe a alimentar indefinidamente os desvarios e o constante esbanjar de dinheiro em "esquemas marados" e quejandos.
Um coisa é certa - ninguém sabe o que será pior: se a Grécia sair (ou ser posta fora) rapidamente do Euro, mesmo que não se consiga saber o que vai ser depois (ou seja o que vai acontecer à zona Euro) ou a Grécia continuar no Euro afundando-se numa espiral de crise e de dívida, atirando a Europa para uma crise imensa, cujo vórtice poderá arrastar outros países (como nós) para um "buraco" de onde só sairemos à custa de muita provação.
E enquanto se continua a reflectir sobre o assunto, a Grécia continua a adiar, de dia para dia, as decisões drásticas, mas fundamentais, que tem que tomar, e a apertar o "laço" da sua falência no pescoço da Europa como forma de chantagem para conseguir mais uns milhares de milhões sem quaisquer compromissos ou contrapartidas.
Esta história faz lembrar a daquele familiar, malandro e inútil, que nada faz e só gasta, que não se exime de exigir dinheiro para alimentar o seu esbanjamento delapidando o património familiar, do qual a família, impotente, não consegue livrar-se. É que parece que a Grécia se está a "pôr a jeito" para ficar também "a cargo" da Europa, para esta ter que alimentar futuramente o seu contínuo desperdício.
O que será pior? Expulsar, enquanto é tempo, o familiar perdulário ou alimentá-lo até este levar à exaustão o património familiar...???