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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Não digam mais...!!! Deve mesmo ter havido pressões...!!!

domingo, 30 de outubro de 2011
Os ex-dirigentes socialistas Isabel Santos, José Lello e André Figueiredo negam veementemente que o ex-primeiro-ministro José Sócrates esteja a pressionar deputados do PS para votarem contra a proposta de Orçamento

Se for mais práctico, até podem ser só seis vencimentos...

sábado, 29 de outubro de 2011
Passos Coelho admite manter 12 vencimentos na função pública

Até pode ser apenas um vencimento anual, desde que o seu valor corresponda à soma de 14 salários...

Lá isso há...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011
“Há muitos países que só têm 12 vencimentos”, diz Miguel Relvas

É verdade. Só que esses países (ou melhor, países de nível idêntico ao nosso) têm, comparativamente, salários mais elevados. Ou seja, 12 salários representam o rendimento anual que cá corresponde a 14 salários.

Aliás, se por cá só fossem pagos 12 salários, agora não havia 13º e 14º para "cortar"...

Contudo, se o senhor ministro está a pensar na China, no Cambodja ou no Paquistão, então é possível que eles nem sequer tenham uma "coisa" parecida com um salário...

É a "encher chouriços" que se consegue atingir a prescrição ...

A defesa de Isaltino Morais enviou esta noite um requerimento ao Tribunal Constitucional (TC) para que volte a analisar o último recurso apresentado pelo autarca

Ou seja ...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Os líderes da Zona Euro advertem que Portugal deve estar pronto a tomar medidas adicionais se necessário.

Ou seja: Portugal deve admitir, de uma vez por todas, que já não é mais um país independente.

Dito de outro modo: Portugal tem que admitir (e não tem outro remédio) que é um país completamente dependente. Ponto.

E quem é dependente, sujeita-se e tem que se sujeitar. Não tem outro remédio.

O absurdo das nossas autarquias locais...

A câmara municipal de Barcelos tem 800 funcionários.

O concelho de Barcelos tem 89 freguesias.

Falta dizer o resto...

Uma professora da Escola Básica n.º 3 da Quinta do Conde, em Sesimbra, foi agredida dentro da sala de aula pelos pais de dois alunos.

E qual é a "minoria étnica" a que pertencem os pais e os alunos em questão...???

Ou simplesmente "falta de juízo"...

terça-feira, 25 de outubro de 2011
O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) manifestou hoje indignação pela «falta de juízo crítico» da Assembleia da República ao escolher o deputado socialista Ricardo Rodrigues para o Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários.

Este deputado está «pronunciado pela prática do crime de atentado à liberdade de imprensa», prevendo-se para breve o seu julgamento...

Será que o "exemplo" do deputado vai servir no CEJ como "caso prático"...???

A habitual "pindureza" nacional...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Mesmo em tempos de fartura e de manjedoura cheia somos uma terra de pindéricos e invejosos.

Enquanto se debica na benesse estadual, não se deixa de olhar para o lado a ver o tamanho do banquete do parceiro; mas em tempo de fartura, preocupados em encher o bandulho e cegos pela abundância, não se dá grande importância ao manjar do vizinho, a menos que ele seja de "fazer crescer água na boca". Então, aí, refila-se, "rosna-se" e procura-se ou substituir o vizinho da manjedoura (e então o que era um mal passa a ser um bem...) ou, não sendo isso possível, tenta-se-lhe acabar de vez com a manjedoura (à luz do muito nacional e salutar princípio de que "se não é para mim, não há-de ser para mais ninguém").

Se isto já é assim em tempos de "vacas gordas" imagine-se só como não será em tempos de apertos e de "vacas escanzeladas".
Então as coisas agravam-se, e qualquer "prato de lentilhas" é razão para uma inveja retorcida e verde, para a qual todas as manobras são legítimas para fazer com que o prato e as lentilhas do vizinho caiam ao chão (novamente à luz do muito nacional e benemérito princípio de que "se não é para mim, também não há-de ser para mais ninguém").

Vem isto a propósito do facto de neste fim de semana, alguns jornais (ou seja, jornalistas), falhos de tema, terem resolvido investir contra os subsídios de residência de que podem auferir os membros do governo que tenham a sua residência longe de Lisboa.

Desde 1980 (Decreto Lei nº 72/80, de 15 de Abril) que é concedido aos membros do governo que não têm a sua residência permanente em Lisboa, um subsídio de residência por terem que permanecer permanentemente em Lisboa, por via das exigências do exercício dessas funções. Destina-se, pois, esse subsídio a compensar o facto de, não residindo habitualmente em Lisboa, o membro do governo ver-se na necessidade de aí ter que arranjar alojamento enquanto desempenha um cargo governamental. E esse alojamento pode ser uma casa, que ele, naturalmente manterá enquanto não regressar "à sua base".

Dar-lhe um subsídio nestas circunstâncias, será desproporcionado? Pelos visto, para alguns é.
Para eles o governante deveria ou rejeitar o lugar ou viver "debaixo de uma ponte". Ou então, muito simplesmente, só podem ser governantes os que já morem em Lisboa. Os outros, os que vêm da "parvónia", que aguentem com os custos da sua nova instalação - que ninguém os manda ser suficientemente parôlos para "meterem o bedelho" onde já há tanta gente com uma imensa vontade de meter.

Enfim, as pindurezas do costume: somos extremamente moralistas e poupados com o farelo, mas "esturraçamos" a farinha...

Miguel Macedo não esteve para aturar esta "tinha" nacional. Fez bem.
Vai-lhe sair do bolso. Mas fez bem.
Há coisas que nenhum dinheiro paga - como não ter que aturar a inveja rasteira, disfarçada de moralismo, daquela pindureza nacional que a manjedoura farta sacia e cala mas que qualquer agrura revela no seu total esplendor...

Enfim, passam-se os séculos mas continua a "piolheira"...

Será que alguém estaria à espera que não fosse assim...???

domingo, 23 de outubro de 2011
Reunião de ministros das Finanças a 27 termina sem resultados

Era de prever...

João Cordeiro mantém-se na direcção da Associação Nacional de Farmácias até novas eleições

E depois, nas eleições, vai liderar a lista única...

Os feriados a eliminar...

sábado, 22 de outubro de 2011
(by mail)

O primeiro feriado a acabar deve ser o feriado do Natal, 25 de Dezembro - pois sem o respectivo subsídio não faz sentido celebrar tristezas!

Depois deve ser eliminado o feriado do 1º de Maio, dia do trabalho e do trabalhador - uma vez que cada vez mais há trabalhadores no desemprego!

O 25 de Abril deve ser só considerado tolerância de ponto entre as 00H00 e as 6H00 da manhã!

O 10 de Junho, dia de Portugal, também deve ser abolido - uma vez que toda a gente manda cá, menos nós!

Contudo, devemos manter-nos inflexíveis na defesa do feriado de 1 de Novembro, dia de Todos os Santos - porque o dia seguinte é dia de finados ...

Voluntariado involuntário...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Governo quer incentivar funcionários públicos a fazer voluntariado

Mas isso é o que eles já fazem.
Depois de todos os cortes salariais que já sofreram e dos que ainda vão sofrer, pode bem dizer-se que eles fazem voluntariado para o Estado. Mesmo que seja involuntariamente...

Este tipo deve pensar que o dinheiro da Câmara é dele...!!!

Câmara de Barcelos quer pagar subsídios de férias e Natal

É assim que se faz demagogia barata e se aliciam funcionários.
Gestos destes - que revelam um poder indevido e completamente abusivo sobre a coisa pública, muito típico dos autarcas - deviam dar origem à perda de mandato, de iure e imediata, do presidente e dos vereadores que subscrevessem a medida.

A última moda...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011
A última moda, em matéria de cortes, é pretender justificar os cortes salariais (no caso o corte dos subsídios de férias e de Natal) aos funcionários públicos com o facto de eles não poderem ser despedidos.

O argumento parece óptimo. Contudo, prova demais. É que, como os funcionários públicos não podem ser despedidos, nada impedirá (nada impede) que o Estado corte todo o seu vencimento, deixando simplesmente de lhes pagar o salário pelo seu trabalho. Porque não podem ser despedidos...

Também se diz que se um trabalhador do sector privado ganhar menos, paga menos impostos pelo que o défice aumenta; se um trabalhador público ganhar menos, o Estado gasta menos, o défice diminui.

Novamente aqui se está perante uma falácia. É que se o trabalhador privado paga impostos o trabalhador público paga exactamente os mesmos impostos (longe vai o tempo em que os funcionários públicos estavam isentos de Imposto Complementar). E se um funcionário público ganhar mais, paga mais impostos. Desde logo paga mais em impostos directos - IRS; e porque ganha mais, gasta mais, pagando assim mais impostos indirectos - IVA.
Portanto ao cortar nos salários dos trabalhadores públicos o Estado gera dois efeitos: diminui a sua despesa, é certo, mas diminui também a receita fiscal.

Argumenta-se ainda que se o privado ganhar mais, os trabalhadores públicos passam para o privado e aumenta-se a competitividade da economia.

O argumento parece bonito, mas tem um efeito perverso para o tão querido "estado social". Para que o "estado social" preste o melhor serviço possível e funcione de forma eficaz, exige-se que os seus funcionários sejam os melhores e os mais aptos.

Mas se o privado pagar melhor os mais trabalhadores e aptos dos funcionários públicos passam para o privado e o "estado social" tem que se bastar com os menos trabalhadores e eficientes, tornando-se assim, ele mesmo, ineficiente. Ao tornar-se ineficiente, porque a procura se mantém, sempre "exigente", o "estado social" carece de mais trabalhadores para executar as suas actividades, sendo que os que demonstrarem ser eficientes rapidamente passarão para o privado onde ganham mais.

Portanto, o Estado, para assegurar o mesmo nível prestacional do "estado social", terá que ter cada vez mais trabalhadores, mas sempre os menos aptos ou eficientes (pois os outros vão para a actividade privada). O que é que o Estado ganha com isto?

E, a concluir, será de relembrar que se um trabalhador do privado pode já ter visto o seu salário reduzido, os funcionários públicos também.

Desde, há muitos anos (pelo menos de há dez anos a esta parte). Desde logo por causa dos cortes que já tiveram lugar esta ano, que serão agravados com os cortes anunciados para os anos que hão vir. Portanto um trabalhador do sector público que ganhava 1000 euros em 2007 ou 2008, hoje já não ganha isso e amanhã ganhará muito menos.
Cabe por isso perguntar: no sector privado, como é que vamos de cortes salariais?

Equidade..

Por falar em equidade talvez não seja pior ler o que o Tribunal Constitucional pensa sobre isso...

Sapatinho de Natal...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Espera-se que depois dos aplausos da esquerda parlamentar, ps incluído, à intervenção do Presidente da República, aquela proponha uma norma orçamental da qual conste que afinal os cortes dos subsídios de férias e de Natal abrangem também todo o sector privado. Por uma questão de equidade fiscal...

Falta de espelho

O deputado do PSD Pedro Saraiva distribuiu esta quarta-feira 230 post-it aos deputados pedindo contributos para uma lei-quadro da competitividade e empreendorismo, citando Fernando Pessoa e as fábulas de La Fontaine.

Vai daí, o socialista Sérgio Sousa Pinto pediu a intervenção da mesa da Assembleia para regular a intervenção dos recursos audiovisuais, pedindo que não sejam utilizados para "patetices" e "palhaçadas desprestigiantes para o Parlamento"
.

A ideia pode ser considerada "pateta". Isso depende de quem a aprecia.

Mas não deixa de ter graça a indignação do ilustre parlamentar Sérgio com "patetices" e "palhaçadas desprestigiantes para o Parlamento"... ele que nunca disse "patetices" e "palhaçadas" no hemiciclo...

Está percebido ou é preciso fazer um boneco...???

"Temos de ter presente que chegámos ao fim da linha. Não temos financiamento.

"Enquanto sociedade não há limites para o sacrifício porque se não tivermos disponibilidade de financiamento vamos ter mesmo de ajustar por baixo. É uma inevitabilidade"

A "tirar o cavalo da chuva", como sempre...

Corte dos subsídios viola equidade fiscal, diz Cavaco Silva

Nova moda: uns pagam o vencimento dos outros.

"100 mil rescisões no sector público não seria descabido"

Sendo os funcionários públicos cerca de 500.000, chega-se assim à conclusão que cada 4 funcionários públicos vêm o seu salário reduzido à força para pagar o vencimento a um colega (que eventualmente, até pode não fazer "a ponta de um chavelho" no serviço, mas que continua lá...).
Por este andar (e com base no mesmo princípio) não tarda que estejam todos a ganhar o mesmo vencimento.

Porque é que havemos de passar uma vida inteira a querer-nos enganar a nós próprios...???

A crise é só para os outros...

Reformados da banca querem forçar o Governo a manter os seus subsídios de férias e de Natal

Os funcionários parlamentares ameaçam fazer greve. Em causa está uma norma contida no OE 2012 que revoga o Estatuto dos Funcionários Parlamentares (Lei n.º 23/2011), aprovada no último dia da última legislatura

CGD e Banco de Portugal tentam negociar corte dos subsídios

Espera-se que a AR e o Governo estejam à altura, não "vão em cantigas" e comecem a meter este gente na ordem ... É que já tarda ...

Eça. Sempre.

domingo, 16 de outubro de 2011
Diz-se geralmente que, em Portugal, o público tem ideia de que o Governo deve fazer tudo, pensar em tudo, iniciar tudo: tira-se daqui a conclusão que somos um povo sem poderes iniciadores, bons para ser tutelados, indignos de uma larga liberdade, e inaptos para a independência. A nossa pobreza relativa é atribuída a este hábito político e social de depender para tudo do Governo, e de volver constantemente as mãos e os olhos para ele como para uma Providência sempre presente”.

Eça de Queirós

Os cortes

Depois dos anúncios dos cortes nos subsídios dos funcionários públicos e da justificação dada pelo primeiro ministro para esse corte - que os funcionários públicos ganham mais, em média, mais 10 a 15 por cento que os do privado - surgiram imensas opiniões concordantes com os cortes e as razões que foram alegadas para os fundamentar. Refere-se esta como exemplo.

É certo que perante as circunstâncias são necessárias medidas drásticas, necessariamente dolorosas. Mas mais do que equilibrar as contas públicas, são necessárias medidas que obriguem o país a perceber, de uma vez por todas, que não pode viver acima das suas possibilidades. Que não pode gastar mais do que produz. Que o estado social e intervencionista é um vórtice que só gera despesas e desgraças futuras.

É preciso que o país se convença definitivamente da realidade e deixe de exigir que o Estado lhe proporcione benesses e benefícios para os quais ele não tem manifestamente recursos financeiros, porque o país não os produz (sendo que, para, demagógica e populisticamente, proporcionar essas benesses e benefícios, o Estado, nos últimos 35 anos, e em especial nos últimos 15 anos, se endividou para além de todos os limites pensáveis e admissíveis).

Tudo isto é verdade. Por isso, de uma forma ou de outra, é preciso, agora, cortar drasticamente na despesa dos Estado.

Mas entre isto e dizer-se que, para justificar os cortes nos subsídios dos funcionários públicos, estes têm vencimentos médios superiores em 10% ou 15% aos do sector privado, vai uma grande distância. É que essa justificação constitui uma inverdade (como se diz agora, para se não dizer, cruamente, que se trata de uma mentira).

Para suportar a justificação apresentada é geralmente convocado um estudo publicado no Boletim do Banco de Portugal de Setembro de 2001, mas com dados relativos a 2000. Parece que ele confirma o que o primeiro ministro disse.

Porém, hoje estamos em 2011. Na última década, como é do conhecimento público, os funcionários públicos foram convocados (ou melhor, foram obrigados) em sucessivos anos (verdadeiramente, em todos os anos), a contribuir com o seu esforço financeiro para o equilíbrio do contas públicas. Por isso, os seus vencimentos degradaram-se de forma notória. Seria bom que a realidade salarial da função pública de hoje fosse ainda a de 2000. Só que hoje essa realidade é bem distinta. Isso mesmo pode-se constatar consultando a Pordata. Talvez seja bom ver o que aí se diz, para se ter uma noção mais actualizada da realidade e da verdade. É que esta base tem dados até 2009. Ainda que aí se não retrate situação actual, os dados disponíveis dão, ainda assim, um retrato bem mais próximo da realidade. Para que se não pense que, em geral, os funcionários públicos são (todos) uns privilegiados.

É verdade que há carreiras/categorias na função pública que comparativamente com o sector privado têm salários comparativamente superiores. Mas essas são as carreiras/categorias mais baixas (e que geralmente não são atingidas pelos cortes). Mas as categorias superiores - designadamente as de técnico superior da carreira geral - são comparativamente mal pagas. Principalmente quando se tem em consideração o tempo de experiência profissional (representado por tempo de carreira).

Por outro lado, acresce que ninguém refere que estes cortes dão origem a (mais) uma diminuição da amplitude do leque salarial, com a consequente e inadmissível achatamento salarial, aproximando ou igualizando os vencimentos do pessoal administrativo e auxiliar aos vencimentos dos técnicos superiores. Ou seja, pelo caminho que está ser seguido, os licenciados técnicos superiores da carreira geral vão auferir vencimentos iguais e até, mesmo, inferiores ao de pessoal não licenciado, integrado noutras carreiras.
Pensou-se neste efeito? É que não parece que no sector privado isto se verifique.

Dá assim a impressão que o actual primeiro ministro resolveu utilizar a tradicional antipatia aos funcionários públicos (e que foi muito acicatada e explorada pelo anterior primeiro ministro) para justificar a razoabilidade dos cortes. E que há muita gente que julgando conhecer a realidade e tomando a nuvem por Juno, acham nos referidos estudos desactualizados o alento justificatório suficiente para mais uma medida antipática para os funcionários públicos. Porque parece que, por o serem, eles merecem tudo e mais alguma coisa.

Aquilo que o país sabe fazer muito bem: pedir subsídios e descontos...

Transportadoras exigem ao Governo descontos nas portagens das SCUT

Dizer não custa...

sábado, 15 de outubro de 2011
Pedro Passos Coelho justificou hoje o corte de subsídios na função pública alegando que estes trabalhadores ganham, em média, mais 10 a 15 por cento que os do privado.

Não se sabe a que trabalhadores se refere o primeiro ministro. Mas se se pretende referir a licenciados (pré-Bolonha) de cursos "centrais" - direito, medicina, engenharias, letras, economia - então ou não conhece a tabela salarial da função pública ou então pagava muito mal aos licenciados das empresas que administrava...

Para se ter a noção da falta de fundamento da falácia (que é um "lugar comum") da afirmação do primeiro ministro, veja-se isto

Indignados

O pensamento dos "indignados" - uma mole de "esquerdalhos", gente composta de pretensos intelectuais, jovens sem rumo, ressaibiados, "tristes" e quejendos - resume-se a querer que o Estado os mantenha, sabe-se lá como.

Para eles o que importa é o "futuro" sem se importarem com o "presente". Limitam-se a dizer que o governo é "ladrão" e "mentiroso" e que "não têm culpa da crise" porque "não foram eles que a causaram". Portanto para eles a crise só pode ser culpa dos "outros", certamente dos que não estão na manifestação, e portanto são eles que devem "pagar a crise".

Os "indignados" não vivem na e em sociedade, nem são responsáveis por ela - resumindo, eles não são essa sociedade.

Querem o "relançamento da economia" mas não dizem como. Aliás, é coisa que ninguém deve saber. De outro modo já teria acontecido.

É certo que prometeram o paraíso a esta geração, sem lhe dizer, porém, que a vida é "sangue, suor e lágrimas".
Prometeram-lhes o paraíso sem lhes dizer que viviam no inferno.
Disseram-lhes que teriam tudo quando sabiam, ou deviam saber, que isso não era, de todo certo e plausível.

Mas o que ninguém lhes disse ou diz é que é necessário "regressar às origens": regressar à terra, regressar àquilo que nos mantém vivos, regressar a uma vida tranquila e equilibrada, regressar à família "normal", regressar a uma verdadeira civilização. Já passou o tempo das "experiências sociais", já se estragou demais a sociedade.

Depois da revolução marxista não ter conseguido, por fora, destruir a civilização ocidental é tempo de impedir que o ocidente seja destruído por dentro.

Está a vir à tona o oportunismo do costume...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Patrões admitem que o sector privado deverá avançar com o corte dos subsídios de férias e de Natal

Com a esperteza saloia que os caracteriza os "patrões" portugueses já estão a "espreitar o furo": se o Estado corta os subsídios de férias e de Natal, então eles também podem fazer o mesmo. Até parece razoável...

Só que acontece que os "cortes" aos funcionários públicos destinam-se a tapar o buraco orçamental; os cortes aos trabalhadores privados serviriam, quando muito, para as empresas fugirem às suas obrigações laborais e terem menos despesas - mas a respeito de contribuírem para tapar o défice, nada, zero...!!!

Por outro lado, não pagando os subsídios aos seus trabalhadores, o Estado não recebe o respectivo IRS nem os impostos indirectos que resultariam da aplicação desses subsídios em consumo. Portanto duplo prejuizo.

Os nossos "capitães de indústria" só têm arte para "meter projectos" e receber subsídios. São mesmo uns artistas...

Como será o futuro?

A redução do défice público, de forma permanente, implica necessariamente, ou a redução da despesa pública de forma permanente ou então o aumento permanente das receitas numa medida idêntica.

Quando se efectua a redução do défice público à custa do corte em despesas com trabalho, (remunerações e outros réditos conexos) ou essa diminuição se torna permanente (e então esses "cortes" deixam de ser excepcionais para passarem a ser estruturais), ou então, no momento em que cesse esse "corte" volta a haver défice. A menos que, entretanto, haja uma redução noutras despesas do Estado na mesmo ordem de grandeza dos "cortes" excepcionais nas despesas com trabalho.

Espera-se assim que o governo já saiba que despesas vai cortar até ao final de 2013, para que não se verifique novamente défice no momento em que cessem os cortes excepcionais dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, nos próximos dois anos, ontem anunciados pelo Governo.

É que é absolutamente inadmissível e ilegítimo que se exijam apenas a alguns sacrifícios como estes, mas dos quais todos beneficiem, e, depois, se verifique que tais sacrifícios foram completamente inúteis e tudo continua como dantes. Por isso é tempo de começar agir, redimensionando o "Estado interventor" e o "Estado social" - que são tendencialmente um sorvedouro de dinheiro - à medida e tendo em conta as reais possibilidades financeiras e da riqueza do país.

Não vale a pena continuarmos todos a viver como se fossemos ricos, porque isso sai muito caro a alguns que não o são.

É que é totalmente impensável pretender que as medidas que hoje são anunciadas como transitórias se vão tornar em definitivas para os funcionários públicos.

Pelos vistos, não sabem fazer contas nem querem aprender...

PS tem dúvidas sobre dimensão do desvio

Austeridade só para alguns...

Subsídios de férias e Natal acima dos mil euros suspensos por dois anos.

Estamos em crise, é verdade. Um monstruoso estado social e uma criminosa governação socialista atiraram-nos para este estado de coisas. Delapidou-se dinheiro em obras públicas, atirou-se dinheiro pela janela em ruinosos contratos, a máquina do estado é um sorvedouro de dinheiro, o estado social gasta o que pode, o que não pode e o que pede emprestado, há subsídios chorudos para malandros, ladrões e moinantes, ninguém poupa, a saúde gasta como se não houvesse amanhã.

Mas ainda que tudo isto seja a pura das realidades, porque razão se insiste em tirar o vencimento a quem trabalha em vez de encolher o estado social?
Se não há dinheiro para manter benesses e subsídios, então porque razão se corta nos vencimentos?
Porque razão são apenas alguns que suportam os esbajamentos de que beneficiou um pais inteiro?
A crise é da responsabilidade exclusiva dos funcionários e pensionistas públicos? Foram eles que deram origem à crise?

Se foram, então devem ser responsabilizados.
Mas se não foram - como efectivamente não foram - então porque razão é apenas sobre eles que tem vindo a recair o ónus do sacrifício?
Porque razão se continua a disponibilizar estado social para uns à custa do sacrifício de outros?
Estes cortes só irão acabar quando todos os funcionários públicos estiverem pobres e indigentes?
Pretende-se que quem serve o Estado atinja a indignidade? É que dá ideia que é esse o objectivo.

Dez dias para os últimos despachos e adjudicações...!!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O Presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, pode pedir aclaração do acórdão e adiar por dez dias o cumprimento dos dois anos de prisão

Foram coisas como esta que nos puseram no estado em que hoje estamos...

Aeroporto de Beja: investimento de 33 milhões de euros - 798 passageiros em quatro meses

É agora que vai "de cana"...!!!

Tribunal Constitucional rejeitou recurso de Isaltino Morais

Não pode ser...!!! O "papá" está farto de dizer que eles são uns santinhos...!!!

terça-feira, 11 de outubro de 2011
O Ministério Público deduziu acusação contra cinco jogadores do FC Porto (Hulk, Sapunaru, Fucile, Cristian Rodríguez e Helton), por agressões a dois seguranças no túnel do Estádio da Luz em 2009.

Deve haver uma pessoa que está muito satisfeita por ser portuguesa...

A antiga chefe de Governo da Ucrânia, Iulia Timochenko, foi hoje condenada a sete anos de prisão pelo crime de abuso de poder

Quer dizer, então, que se está a seguir o bom caminho...

Sindicatos dos Transportes desanimados após encontro com ministro

Um dias destes, em Portugal...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011
(by mail)

Numa escola dos arredores de Lisboa (mas pode ser num escola em qualquer outro local do país) a professora faz a chamada dos alunos:
- Mustafá El-Ekhseri
- Presente!
- Obamba Moluni
- Presente!
- Achmed El-Cabul
- Presente!
- Evo Menchú
- Presente!
- Yao Ming Chao
- Presente!
- Natacha Svetanova
- Presente!
- Al Ber Tomar Tinsdi-As"
Ninguém responde.
- Al Ber Tomar Tinsdi-As - volta a repetir a professora, algo chateada.
Ninguém responde
- Pela última vez: Al Ber Tomar Tinsdi-As - diz a professora em voz já exaltada.
De repente, um miúdo levanta-se da carteira, a meio da sala, e diz:
- Devo ser eu senhora professora, mas o meu nome pronuncia-se: Alberto Martins Dias...

Resultados eleitorais da Madeira

domingo, 9 de outubro de 2011
Perante o resultado eleitoral da Madeira, o Ministro das Finanças tem boa solução: fechar, de vez, a torneira das transferências para a Madeira (quer isso seja legal ou ilegal, constitucional ou inconstitucional) e deixar aos que votaram no jardim e ao novo governo do jardim a tarefa de aguentar com o pagamento da loucura do "buraco financeiro" da região, resultado do fórróbodó de túneis, viadutos, autoestradas e demais manigâncias financeiras a que, com a votação de hoje, resolveram dar novo fôlego ...

Eles que se "arranjem"...!!!

Num país de "broncos"...

... não é pelos museus deixarem de ser gratuitos ao domingo que se vai obter uma grande receita.

Bib'á "bola" ...!!!

Qual erro...???

sábado, 8 de outubro de 2011
Ninguém assume erro na prisão de Isaltino, mas a maioria dos portugueses defende que o autarca de Oeiras, Isaltino Morais, deveria estar preso.

Um jesuíta, um homem da Igreja e um homem da ciência

Padre Luís Archer, pioneiro no estudo da genética, morre aos 85 anos

A diferença da diferença....

quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Steve Jobs - 1955-2011

O lobby dos municipios...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011
O governo ao que parece vai cortar no número das freguesias. É razoável, mas também é o que é mais fácil.

Agora cortar nos municípios é que é mais difícil. O "lobby" da Associação Nacional de Municípios tudo fará para que os municípios e fundamentalmente os "autarcas profissionais" não fiquem a perder. Ninguém se iluda: qualquer alteração em matéria de municípios será sempre feita por troca da concessão de qualquer benefício ou prebenda aos autarcas...

Mas desistir de quê...???

terça-feira, 4 de outubro de 2011
PR pede aos portugueses que não desistam

Só desiste quem pode obter ou ambicionar algo.
Mas o que é que nós poderemos ambicionar nos próximos tempos...??? Só de for que o país não vá à (completa) falência ou que o governo não aumente mais os impostos ...

O que correu mal...???!!!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Inspector vai averiguar o que correu mal na detenção de Isaltino

O que correu mal foi, por inexplicáveis delongas da justiça, ele não ter ficado "lá dentro"...