A Convenção Autáquica do PS que decorreu neste passado fim de semana, em Coimbra, permitiu ficarmos a saber várias coisas:
1. Que uma convenção autárquica é um exercício de política absolutamente bacôca!
Basta ver o teor do discurso do primeiro ministro:
a) anunciou, como se fosse o alfa e o omega da política, que nenhum ministro ia estar presente em inaugurações durante o período de campanha eleitoral!
Ora o que seria verdadeiramente interessante e relevante era ter dito que nos próximos meses não ia haver mais nomeações de amigos (designadmente daqueles que vão perder as eleições autárquicas) para cargos do aparelho do Estado.
b) Mas simultaneamente veio também com o demagógico e eleitoralista "bacalhau a pataco": prometeu que o Governo irá atribuir aos idosos com rendimento inferior a 300 euros mensais uma prestação extraordinária, com início a 01 de Janeiro de 2006.
Ficámos a saber que o senhor primeiro ministro, até ver, não inaugura mais fontanários ... mas distribui "bacalhau a pataco"... !
Ó homem, modernize-se que agora ele é mais electrodomésticos e viagens ...!
2. Que "quem não se sente não é filho de boa gente".
Ora o que na realidade acontece é que "pela aragem se vê quem vai na carruagem".
3. Que num discurso aos "convencidos", um orador perorou, em voz cava e soturna, que há um eventual candidato presidencial que disse que gostava de se manter afastado dos partidos, e que um antigo Presidente do Conselho de Ministros deste país, chamado António de Oliveira Salazar não teria dito melhor ... (Uuuuuuuuiiiii, que medo!.......).
Afinal, no século XXI ainda é possível fazerem-se discursos absolutamente básicos e pindéricos.
Pior que tudo é que no século XXI ainda há políticos e autarcas como estes ... !