O homem dos sete instrumentos
António Vitorino foi contratado pela GALP para assessorar a empresa na sua reestruturação e na saída da italiana ENI do seu capital.
A GALP é uma empresa do Estado, o estado é dirigido pelo governo e o governo ("absolutamente" maioritário) é do PS.
António Vitorino foi, em tempos:
1. Deputado à AR pelo PS
2. Juiz do Tribunal Constitucional indicado pelo PS
3. Deputado ao Parlamento Europeu pelo PS
4. Ministro de um governo PS
5. Comisário europeu posto lá pelo PS
e é agora:
6. Deputado do PS
7. Dirigente do PS
8. "Eminência parda" do PS
9. "Reserva" do PS (mas que se tem recusado sempre a ir a jogo)
10. Comentador independente (do PS) na RTP
11. Docente universitário
12. Advogado
Seguramente que a escolha de António Vitorino deve ter sido baseada unicamente no facto de ser advogado e da sua inequívoca inteligência.
É que se não foi, isso revela que o primeiro ministro deste governo PS acha que "l'etat c'est moi", e tudo lhe (pode) tem que ser permitido (já que se trata de um governo com maioria absoluta logo absolutista).
Parece que a doutrina do spoil sistem insistentemente sustentada por Vital Moreira (mais a mais quando o "beneficiário" é um governo PS) está a ser levada estritamente à letra: há que "saquear" o Estado!
A GALP é uma empresa do Estado, o estado é dirigido pelo governo e o governo ("absolutamente" maioritário) é do PS.
António Vitorino foi, em tempos:
1. Deputado à AR pelo PS
2. Juiz do Tribunal Constitucional indicado pelo PS
3. Deputado ao Parlamento Europeu pelo PS
4. Ministro de um governo PS
5. Comisário europeu posto lá pelo PS
e é agora:
6. Deputado do PS
7. Dirigente do PS
8. "Eminência parda" do PS
9. "Reserva" do PS (mas que se tem recusado sempre a ir a jogo)
10. Comentador independente (do PS) na RTP
11. Docente universitário
12. Advogado
Seguramente que a escolha de António Vitorino deve ter sido baseada unicamente no facto de ser advogado e da sua inequívoca inteligência.
É que se não foi, isso revela que o primeiro ministro deste governo PS acha que "l'etat c'est moi", e tudo lhe (pode) tem que ser permitido (já que se trata de um governo com maioria absoluta logo absolutista).
Parece que a doutrina do spoil sistem insistentemente sustentada por Vital Moreira (mais a mais quando o "beneficiário" é um governo PS) está a ser levada estritamente à letra: há que "saquear" o Estado!