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Pharmácia de Serviço

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Mandriice

É o que dá a mandriice dos “fins de semana prolongados”. A “posta” que se segue era para ser publicada no sábado.

Faleceu Vasco Gonçalves. Paz à sua alma.

Porém, a notícia da morte de Vasco Gonçalves fez vir à tona da memória aqueles tempos “inesquecíveis” do “gonçalvismo”, do PREC e do MFA, das nacionalizações selvagens, da perseguição aos que “não estavam com a revolução” (“quem não está com a revolução está contra a revolução”, Vasco dixit), aqueles comícios inenarráveis com aqueles inenarráveis discursos do “camarada Vasco”, os “camaradas” do “camarada Vasco”, os “soldados unidos vencerão” (SUV), o camarada Otelo, os “fascistas para o Campo Pequeno”, a NATO fora de Portugal, os “programas de dinamização cultural” da 5ª divisão, o “serviço cívico” para os candidatos à entrada na universidade (prenúncio da actual inutilidade que é o 12º ano), da reforma agrária, de “a terra a quem a trabalha”, das unidades colectivas de produção, das manifestações de trabalhadores, das ocupações selvagens de empresas e de herdades, da “auto-gestão”, das cooperativas agrícolas, dos “saneamentos” políticos de funcionários públicos, das perseguições políticas ou por causa da política, das detenções em Caxias, das reuniões gerais de alunos e das assembleias magnas, do “paz, pão, saúde, habitação”, da “malta” e “do que faz falta”, do ataque à rádio renascença, da proibição de saída de divisas de Portugal, de “a reacção não passou nem passará”, de “uma gaivota voava, voava”, das greves, das barragens nas estradas, das intentonas do “28 de Setembro” e do “11 de Março”, de Costa Gomes e de tantas outras coisas perfeitamente surreais.

Tudo isto prova de que somos um grande povo e um grande país.
Pois só um grande povo e um grande país são capazes de não ser devorados por toda a vertigem paranóica então reinante e de não soçobrar naquele tempo de absoluta demência.


Mas de “blog” nem sábado, nem domingo!
Acontece que agora esta posta precisa agora de uma aditamento.

É que na madrugada de hoje faleceu Álvaro Barreirinhas Cunhal. Paz à sua alma.

A notícia da morte de Álvaro Cunhal faz-nos vir à memória tudo aquilo que a notícia da morte de Vasco Gonçalves nos rememora. Porque será?
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