"À boleia"
Viajar "à boleia" era uma forma fácil e barata de se chegar onde se queria.
À margem da estrada, estendia-se o polegar, agitava-se a mão, e esperava-se o veículo que parasse, para nos levar até ao nosso destino.
Pouco importava o percurso, pouco importava a demora, pouco importavam as peripécias, desde que se chegasse.
Além do mais era barato e dependia apenas da condução dos outros. O viajante apenas tinha que entar no carro e "aproveitar" a boleia.
Vem isto a propósito de que a defesa de Carlos Cruz anunciou hoje que vai requerer ao tribunal que «seja esclarecido tudo o que está dentro de todas as disquetes» do processo Casa Pia, para evitar «mais surpresas» no futuro.
Mas o que é que a dita defesa tem a ver com o facto de haver números de telefones do Estado numa lista que está no processo Casa Pia, mas da qual o seu cliente não constará?
Será que se manifesta simplesmente à espera dos eventuais efeitos que uma boleia neste caso possam vir a proprocionar?
À margem da estrada, estendia-se o polegar, agitava-se a mão, e esperava-se o veículo que parasse, para nos levar até ao nosso destino.
Pouco importava o percurso, pouco importava a demora, pouco importavam as peripécias, desde que se chegasse.
Além do mais era barato e dependia apenas da condução dos outros. O viajante apenas tinha que entar no carro e "aproveitar" a boleia.
Vem isto a propósito de que a defesa de Carlos Cruz anunciou hoje que vai requerer ao tribunal que «seja esclarecido tudo o que está dentro de todas as disquetes» do processo Casa Pia, para evitar «mais surpresas» no futuro.
Mas o que é que a dita defesa tem a ver com o facto de haver números de telefones do Estado numa lista que está no processo Casa Pia, mas da qual o seu cliente não constará?
Será que se manifesta simplesmente à espera dos eventuais efeitos que uma boleia neste caso possam vir a proprocionar?