Insucesso ou ignorância?
Na Universidade de Coimbra, "62 por cento dos alunos que abandonaram o curso em 2003/04 não tinham feito uma única cadeira [ou seja, 1254 alunos] e 77 por cento tinham feito zero, uma ou duas disciplinas [1557 alunos]".
Esta afirmação do Magnífico Reitor da Universidade não é de espantar. E ainda ele não explicou quantos anos andaram estes alunos na Universidade até abandonarem o curso.
Mas o pior é a Universidade sentir-se "culpada" por tal facto, de tal modo que Seabra Santos lançou como objectivo a mobilização de todas as Faculdades no combate ao insucesso escolar, embora ciente de que tem pela frente "um dos processos mais delicados e difíceis".
Em termos concretos, sublinha, "vamos adoptar práticas já experimentadas noutras universidades e recorrer a estudantes de pós-graduação ou de doutoramento que serão mobilizados para acompanhar os docentes ao nível da avaliação contínua, ajudando-os a manter com regularidade uma actuação sobre os alunos".
Mas porquê?
O Magnífico Reitor também acha que todos os alunos que entram na Universidade têm preparação e conhecimentos para a frequentarem?
E de que têm métodos de trabalho e de disciplina que lhes permitam acompanhar o ritmo e as exigências do estudo universitário?
E que o "insucesso escolar" deve ser superado "transportando" os meninos (e, já agora, as meninas, se não se importam ...) universitários "ao colo", de modo a diminuir as taxas daquele?
Qualificar o País não deve ser, antes, formar universitários com elevada qualidade e competitividade, de modo a que, na investigação, no ensino, ou na actividade profissional, possam concorrer, cá ou lá fora, com qualquer outro universitário de qualquer outra universidade de outro qualquer país?
Não é isso o que Portugal precisa, em vez de ter "tonaladas" de "Srs. Drs." que mal sabem escrever, soletram mal e da cultura têm a vaga noção de que é feita em campos lavrados?
A não ser que se prefira levar a ignorância e o facilitismo até à Universidade, visto que ambos já se encontram devidamente "instalados" desde os primeiros anos de ensino, na escola primária, até ao último ano do "velho" "liceu".
Esta afirmação do Magnífico Reitor da Universidade não é de espantar. E ainda ele não explicou quantos anos andaram estes alunos na Universidade até abandonarem o curso.
Mas o pior é a Universidade sentir-se "culpada" por tal facto, de tal modo que Seabra Santos lançou como objectivo a mobilização de todas as Faculdades no combate ao insucesso escolar, embora ciente de que tem pela frente "um dos processos mais delicados e difíceis".
Em termos concretos, sublinha, "vamos adoptar práticas já experimentadas noutras universidades e recorrer a estudantes de pós-graduação ou de doutoramento que serão mobilizados para acompanhar os docentes ao nível da avaliação contínua, ajudando-os a manter com regularidade uma actuação sobre os alunos".
Mas porquê?
O Magnífico Reitor também acha que todos os alunos que entram na Universidade têm preparação e conhecimentos para a frequentarem?
E de que têm métodos de trabalho e de disciplina que lhes permitam acompanhar o ritmo e as exigências do estudo universitário?
E que o "insucesso escolar" deve ser superado "transportando" os meninos (e, já agora, as meninas, se não se importam ...) universitários "ao colo", de modo a diminuir as taxas daquele?
Qualificar o País não deve ser, antes, formar universitários com elevada qualidade e competitividade, de modo a que, na investigação, no ensino, ou na actividade profissional, possam concorrer, cá ou lá fora, com qualquer outro universitário de qualquer outra universidade de outro qualquer país?
Não é isso o que Portugal precisa, em vez de ter "tonaladas" de "Srs. Drs." que mal sabem escrever, soletram mal e da cultura têm a vaga noção de que é feita em campos lavrados?
A não ser que se prefira levar a ignorância e o facilitismo até à Universidade, visto que ambos já se encontram devidamente "instalados" desde os primeiros anos de ensino, na escola primária, até ao último ano do "velho" "liceu".