CDS-PP considera possível e talvez desejável rescisões por mútuo acordo na função públicaHá coisas que nunca mudam. Ou só mudam à força.
Medidas como esta nunca funciona(ria)m na função pública. Por uma razão simples: quem está disposto a sair são os mais bem preparados, mais válidos e trabalhadores, porque esses conseguem emprego ou são capazes de gerar o seu próprio emprego. E são esses que fazem falta.
Agora aqueles que instrumentalizam a função pública, que nela nada fazem (apesar de, "por fora", poderem ter vários "ganchos") ou que nela nada têm para fazer, que não têm (nem querem ter) capacidade, habilitações, qualificações, vontade de mudança, que exigem mais promoções, maiores salários, que atacam sempre o seu serviço, "encanzinando" e criando problemas (quando não os há), esse deviam sair. Mas não saem, a não ser com acordos milionários. Nenhum abandonaria uma fonte de rendimento que não lhe exige qualquer esforço.
É por essas e por outras que, este ano (até ver...), vai haver muito funcionário público, habilitado e competente, que apesar de trabalhar mais, vai ter o seu vencimento reduzido - enquanto outros nada fazem e, mesmo assim, ganham...