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Pharmácia de Serviço

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Argumentário inteligente



O ministro das Finanças responsabilizou hoje os Governo de maioria PSD/CDS-PP pelo aumento da taxa do IVA, acusando os anteriores executivos de terem inventado receitas e utilizado «expedientes contabilísticos».
«Quando inventamos receitas que não existem e expedientes contabilísticos que só agravam os défices futuros, também é fácil dizer que não se aumentam impostos», afirmou Campos e Cunha.


É uma canseira.
Depois da entrevista de ontem à noite do primeiro ministro pinto de sousa, temos agora o ministro das finanças (guardado pelo dito primeiro ministro) a dizer o que já foi dito.
Isto em si não teria mal nenhum - temos que aguentar e pronto.
O pior é que os próprios autores parecem começar a acreditar no que dizem. O que é muito perigoso, pois revela um completo desfasamento entre o pensamento e a realidade que as mais das vezes é designado como delírio.

Então o senhor primeiro ministro e o senhor ministro das finanças não se lembram que eles só estão no governo porque o senhor Presidente da República os "carregou ao colo" para o "poleiro"?.
E que se não tivesse havido aquele "golpe de estado palaciano" (de Belém) o anterior "ministério" continuaria no governo, apoiado pela anteror maioria.

E que se não fosse o Banco de Portugal e o seu governador a arranjar-lhes um défice "à maneira" eles nem sabiam a quantas andavam - e "quem não sabe, inventa".
E que se o anterior gioverno se mantivesse em funções, aquelas afirmações, sustentadas por ambos os ministros (o primeiro e o das finanças), são despidas de qualquer lógica e absolutamente irracionais já que levam à conclusão (abstrusa) que os dois anteriores governos andaram a ver se conseguiam arranjar um enorme défice para depois se haverem com ele ou então que "sabiam" que "vinha aí o PS" e, malandros, desataram a aumentar o défice só para o actual primeiro ministro poder "mentir" com justificação!

O primeiro ministro e o outro da finanças ainda não repararam que começam a parecer como tontice as afirmações reiteradamente produzidas acerca do défice.

E que se é muito incómodo governar com este défice, têm bom remédio - demitem-se, "pregando a partida" à oposição e "obrigando-a" a governar com o defice que eles "encontraram" (mas que afinal lhes foi "dado" pelo BP, para poderem "brincar" aos combóios e aviões!).

É que isso permitia, desde logo, poupar-nos a estas baboseiras.

Com tanta recriminação, com tanta crítica, com tanta "ciência", ainda estamos para ver a "poluição orgânica" em matéria de dinheiros públicos que este governo irá deixar quando for "arreado" do cavalo do poder ...

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