Como qualquer outra ...
A "não reacção" do primeiro-ministro à posição da Igreja sobre as medidas do governo para diminuição do défice consubstanciou-se , lê-se no Independente, na seguinte afirmação de um membro do seu (aliás, reduzido) gabinete:
É uma organização como qualquer outra e tem toda a legitimidade para dizer o que pensa.
Alguns "petit riens":
1. O primeiro ministro, afinal, reagiu á posição da Igreja ao industriar o seu gabinete a dizer que não reagia!
2. A Igreja é uma organização como qualquer outra: mas é também muito mais do que uma "qualquer organização".
E essa "substancial diferença" entre a Igreja Católica e "qualquer outra organização", existiu, existe e continuará sempre a existir, independentemente da vontade ou da "azarina" do senhor primeiro ministro, do gabinete do senhor primeiro ministro ou dos assessores do gabinete do senhor primeiro ministro!
3. E por isso, também parece não depender da vontade ou do poder do senhor primeiro ministro, do gabinete do senhor primeiro ministro ou dos assessores do gabinete do senhor primeiro ministro, a legitimidade da Igreja Católica para dizer o que pensa, se e quando o entender. Per omnia saecula saeculorum ...
4. Mais uma, das bandas da "residência oficial de S. Bento". Uma como qualquer outra ...