TGV-OTA
Lá vai começar o dispêndio daquilo que o governo nos vai conseguindo esportular a título de contribuição para a redução do défice.
Na verdade o défice serviu/serve apenas para o governo conseguir a disponibilidade de umas "massas" (leia-se milhões de euros ou milhões de contos, como se queira) para "esturraçar" nas "loucuras" do costume - obras públicas e prebendas várias.
Até Henrique Neto (no último Expresso da meia-noite) discorda da realização de obras públicas como forma de dinamização da economia (a não ser que se queira dinamizar a "economia" da construção civil e da especulação imobilária) e se interroga para quê o TGV e o aeroporto da OTA se continuamos com um tecido empresarial absolutamente débil, arriscando-nos a voltar aos tempos em que por causa das obras públicas nos julgámos um país rico e desatámos a consumir, designadamente do estrangeiro, desiqulibrando (ainda mais) a nossa balança comercial.
Somos absolutamente incorrigíveis. Podemos não ter uma economia que valha um "tostão furado", podemos não ter empresas que gerem ou permitam gerar a riqueza suficiente para pagar as despesas do orçamento, mas vamos ter um TGV (onde viajaremos acompanhados do inefável "farnel" que o dinheiro não dá para mais) e um aeroporo internacional, com vocação intercontinental (que servirá apenas para receber os voos provenientes do "cont'nente" da Madeira e da Atlântida).
O noso estado actual: "infraestruturados" à grande e à francesa" mas pobres e deficitários.
Na verdade o défice serviu/serve apenas para o governo conseguir a disponibilidade de umas "massas" (leia-se milhões de euros ou milhões de contos, como se queira) para "esturraçar" nas "loucuras" do costume - obras públicas e prebendas várias.
Até Henrique Neto (no último Expresso da meia-noite) discorda da realização de obras públicas como forma de dinamização da economia (a não ser que se queira dinamizar a "economia" da construção civil e da especulação imobilária) e se interroga para quê o TGV e o aeroporto da OTA se continuamos com um tecido empresarial absolutamente débil, arriscando-nos a voltar aos tempos em que por causa das obras públicas nos julgámos um país rico e desatámos a consumir, designadamente do estrangeiro, desiqulibrando (ainda mais) a nossa balança comercial.
Somos absolutamente incorrigíveis. Podemos não ter uma economia que valha um "tostão furado", podemos não ter empresas que gerem ou permitam gerar a riqueza suficiente para pagar as despesas do orçamento, mas vamos ter um TGV (onde viajaremos acompanhados do inefável "farnel" que o dinheiro não dá para mais) e um aeroporo internacional, com vocação intercontinental (que servirá apenas para receber os voos provenientes do "cont'nente" da Madeira e da Atlântida).
O noso estado actual: "infraestruturados" à grande e à francesa" mas pobres e deficitários.