Se estes gestores ganham o que ganham ainda que a sua gestão aumente constantemente os passivos das suas empresas, o que eles não passariam a ganhar se as empresas dessem lucros...
Ora isto é uma rotunda mentira. O que o governo se limitou a fazer foi escolher o conjunto de categorias profissionais menos susceptível de originar agitação sindical e causar paralizações e conflitos com repercussão social e de lhes cortar o vencimento "a torto e a direito". Tanto é assim que os sindicatos da função pública, sempre tão reivindicativos e agitadores, têm andado muito calmos. Não é estranho? Nem tanto: a grande maioria dos seus associados - os pertencentes às categorias mais baixas da administração pública - não vai ter qualquer corte salarial
Portanto a desculpa do governo até pode "pegar" porque estamos num país de pindéricos e invejosos. Mas o que é certo é que os funcionários públicos do regime geral, todos eles, mas designadamente os técnicos superiores que vãos ser aqueles que vão suportar o corte salarial, não recebem - porque tal é proibido por lei - qualquer suplemento. Tomaram eles receber qualquer suplemento que justificasse, agora, o corte...
No ano das comemorações (em grande) do centenário da implantação da república estamos nos mesmo estado caótico em que ela foi pródiga. É bom que se fique a conhecer o que a república realmente é.
Já não recordo bem as "pequeninas" razões que sampaio invocou para "deitar abaixo" o governo de Santana e dissolver a Assembleia da República, onde existia uma maioria absoluta que apoiava e suportava o governo.
Tal é a vontade de que o PSD "compre" a porcaria do orçamento que lhe querem impingir, que o governo já entrou em "saldos" de propostas de orçamento...
O fundo de pensões serve para tudo: para, pelos vistos, pagar o défice gerado pelo esbanjamento, para pagar os submarinos, sabe-se lá para que mais.
Só não se percebe como é que depois de exaurido o fundo de pensões (se fizermos as contas o fundo não chega para todas as dívidas) ainda se vão conseguir pagar as pensões milionárias da PT a cujo pagamento ele se destinava.
Ainda havemos de estar para ver (mais) um aumento de impostos para provisonar o dito "fundo" por este já não ter fundo nenhum para pagar aos pensionistas...
Só para avivar a memória: desde 28 de Outubro de 1995 que o PS está consecutivamente no poder, exceptuando o período de 6 de Abril de 2002 a 12 de Março de 2005.
O louco que comanda a Venezuela veio visitar-nos no momento crucial em que se debate o orçamento.
Com uma dívida externa ainda mais astronómica que a nossa, prometeu compara barcos, computadores magalhães e casa pré-fabricadas. As casas e os computadores já tinham sido comprados há uns tempos, mas o homem, entretanto, tinha "roido a corda". Aliás não se sabe se os contratos são mesmo para cumprir ou apenas para fazer propaganda.
Disse chavez que vinha dar "as duas mãos" ao governo português, para o ajudar num momento difícil. Acredita-se assim que a visita, adiada um dia, à última da hora, sem motivo plausível, não passe de mais uma manobra de marketig do governo, no momento em que se debate o orçamento, para criar a ideia de que as exportações portuguesas vão "de vento em popa".
Daqui a uns tempos, quando houver, de novo, mais constrangimentos, lá teremos mais uma visita de chavez, a comprar barcos, computadores e casas pré-fabricadas. O mesmo que comprou agora...
Já se sabe que grande parte dos deputados estão no parlamento a "fazer figura de corpo presente": não discursam, não escrevem, não intervêm, nem sequer "mandam bocas" e apartes e só fazem alguma coisinha na altura de votar - carregam no botão - e ainda assim na sujeição à disciplina partidária.
Mas depois das negociação entre representantes do actual poder e do futuro poder (a maior parte deles não deputados) sobre os contornos e conteúdo do "espoliador" orçamento para 2011, o que é que vão fazer os senhores deputados do ps e do psd durante a discussão do orçamento...??? Jogar cartas...??? Abanar com a cabeça...??? Coçar as costas...??? Ou simplesmente vão continuar a fazer aquilo que a maior parte deles já faz: "nada"...???
Mas será que ainda não perceberam que não estão em condições nem em posição de exigir nada...???
Fazem lembrar um pedinte "de meter dó", "sem eira nem beira", que anda a pedir na rua, mas que começa logo com exigências quando alguém, por caridade, se aproxima pare lhe dar uma esmola...
Vamos então ter o que se chama de "pedir para os finados" ou "bolinhos e bolinhós".
Já se está a imaginar, no hemiciclo de S. Bento, o primeiro ministro e o resto do governo, com um saco aberto nas mãos, a cantar virados para a bancada do PSD:
Bolinhos e bolinhós Para mim e para vós Para dar aos finados Que estão mortos enterrados.
À porta da bela cruz, truz, truz…
Oh senhor qu'está lá dentro Sentado num banquinho Faz favor de vir à porta P’ra nos dar um tostãozinho ...
Se o orçamento passar, cantam depois:
Esta casa cheira a broa, aqui mora gente boa. Esta casa cheira a vinho, aqui mora algum santinho.
Se o orçamento "for para o galheiro", então a "música" passa a ser:
Esta casa cheira a alho, aqui mora algum espantalho. Esta casa cheira a pão, aqui mora algum papão.
Dá impressão de que o PSD já não sabe o que fazer com o orçamento. Com tanta gente a dar "bitaites" "é de aprovar", "não é de aprovar", o resultado há-de ser uma saída qualquer "pela esquerda baixa", sem honra nem glória...
Por isto se vê que o orçamento foi feito "às três pancadas", "com meia bola e força"... E é assim, "aos pontapés", que se "orçamentam" "despesas" que hão-de ser pagas pelos nossos impostos e pelos salários de alguns funcionários públicos. Como isso não custa ao governo, é só escrever números "à balda".
Aos grandes e aos varões sacrificados Que nesta ocidental praia lusitana Em tempos quase sempre conturbados Ajudaram a que passasse a caravana Contra traidores, gatunos e drogados, Livrem-nos, por favor, deste sacana. É o que ardentemente hoje vos peço E, se o conseguirem, muito agradeço
Nos tempos em que Guterres governava Vivia-se até melhor que hoje em dia. E o Sócrates Pinto de Sousa militava lá nas fileiras da Social-Democracia. Desse Zé Ninguém não se espr’ava O vil trafulha em que ele se transformaria. E venho eu, Camões, da língua o Pai Explicar-vos com “isto” por cá vai…
Estavas , jovem Zé, muito contente, Com o teu Diploma já adquirido Nessa tal Universidade Independente, Com fraudes e artimanhas conseguido, Assinando projectitos de outra gente Pois que, para nada mais foste intruído. Mas sendo um refinado vigarista, Logo te inscreves no Partido Socialista.
Com muita lábia, peneiras, arrogância, Depressa ousou chegar a Deputado, E mesmo apesar de tanta ignorância P’ra Secretário de Estado foi chamado. E nas burlas, trafulhices e jactância, Em que esteve nesses tempos embrulhado, Terá sido nesse ambiente assaz sinistro Que obteve competências p’ra Ministro.
E tu, sábio Cavaco, agora me ensina Como posso tirar este gajo do poleiro Pois não passa de uma ave de rapina Mas já é segunda vez nosso Primeiro. Mandai-o p’ra bem longe, África ou China Já que o não podes mandar p'ró Limoeiro. É que eu estive lá, e aquilo que acho É que ele só sairá com um Grande Tacho!
Que seja pelos pecados deste Povo, Teimoso no seu votar sempre às cegas, P'ra depois implorar p'ra ter de novo Alguém que seja outro João das Regras Que o leve sem receios a votar Num émulo do Oliveira Salazar!
Os senhores trabalhadores dos impostos - vulgo "os gajos das finanças" - acham-se no direito de terem estatuto especial... Já lhes terá passado pela cabeça que há largos milhares de colegas, também funcionários públicos como eles, que têm as suas "carreiras" completamente "estacionadas", que não têm qualquer certeza no futuro excepto a de que vão receber menos e pagar mais impostos, que são eles que vão suportar os desmandos do governo, e que serão ainda mais prejudicados se não houver continuidade na arrecadação de impostos...???
Vai começar a busca de "estatutos especiais": eu cobro impostos - não posso ter o vencimento reduzido; eu sou médico e tenho a saúde e a vida da população nas mãos - por isso tenho que ser muito bem pago; eu sou professor e a formação dos jovens e o futuro do país depende de mim - tenho que progredir na carreira sem ser avaliado... Ou seja: nós entendemos que temos uma razão (muito especial) para que não nos sejam aplicadas as regras que têm que ser aplicadas aos outros...
Como nessa altura já devemos ter orçamento aprovado e presidente eleito e empossado, será possível ter também lá para Fevereiro ou Março uma moção de censura aprovada por maioria...???
É que era um favor que faziam a todos os portugueses e impediam o mais que certo aumento de impostos em 2012....
Coimbra pode ficar agradecida ao(s) governo(s) PS. Depois de lhe terem imposto a co-incineração em Souselas, de forma discriminatória e sem a mínima consideração pela saúde pública, agora extinguem a sociedade Metro Mondego à qual cabia a concepção e construção do metro de superfície que haveria de servir os concelhos limítrofes e a cidade.
Não deixa de ser curioso que a extinção da Metro Mondego ocorra quando já foi levantada toda a linha da Lousã, pondo termo à circulação ferroviária nessa linha. Deste modo o governo presta também um serviço à CP - acaba com mais uma linha de comboios e deixa os concelhos da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, sem ligação por comboio e ... sem metro.
É caso para se dizer: andem a pé para não serem burros...!!!
Por cá, que estamos numa situação financeira calamitosa, prosseguem em grande , como se nada fosse, as celebrações da república - patrocinadas pelo governo, pagas pelo erário público, nas quais se "aconchegam" (e ganham bom dinheiro) muitos "boys" e "girls" do PS, com e sem "avental") - que nos custam milhões de Euros.
Depois, para pagar a crise, o governo, candidamente, aumenta os impostos e diz que não há outro remédio...
Era previsível. Perante todas as pressões e ameaças de cataclismos homéricos, veiculadas por meio mundo, vamos ter este orçamento aprovado.
Ninguém sabe quais os efeitos deste orçamento; e muito menos sabe, se este orçamento irá produzir os efeitos que o governo diz irem ser atingidos. Convenhamos que na situação catastrófica em que nos encontramos só um orçamento de grande rigor ou um orçamento "de assalto", como este é que poderão produzir as receitas necessárias para alimentar o sorvedouro de dinheiro que é a máquina do estado.
Desenganemo-nos porém. É evidente que a dívida pública vai continuar a aumentar, o governo vai continuar a viver de empréstimos para patrocinar a sua vida faustosa e megalómana.
Verdadeiramente o problema não é a aprovação do orçamento. O problema é que a aprovação do orçamento mantém este governo, capitaneado por um louco, em funções. E isso é que é demolidor. Só quando o governo for corrido do poder e o PS afastado largo tempo do poder, só então é que poderemos ter algum descanso. Até lá viveremos sempre na certeza de que cada dia que passa significa mais despesa irracional e mais impostos abusivos.
Temos assim que para o governo a classe média "começa" logo que se ultrapassa o salário mínimo nacional... Sim, que a diferença entre o salário mínimo e o valor de 570€ a partir do qual se começa a pagar mais IRS (por diminuir a admissibilidade de deduções ficais) é aquele que permite que, depois de impostos, o contribuinte não fique mesmo sem qualquer rendimento...
Agora que já terminou o resgate dos mineiros chilenos, será que era possível emprestarem-nos a cápsula que utilizaram, a ver se nós também éramos capazes de sair do enorme buraco onde estamos enfiados...
São estes lídimos defensores do povo e da legalidade que vêm agora preocupar-se com os "cortes" nos seus vencimentos - que são dos mais elevados na administração pública (tirando, evidentemente, o dos gestores públicos) - mas não com os cortes nos vencimentos dos demais trabalhadores da administração pública cujo montante, por sinal, é, para aí, 1/3 daqueles..."Valentões", estes sindicato de MP's...
(Então a Associação Sindical dos Magistrados Judiciais fica calada perante o "ultrage" (ao vencimento) dos magistrados que está a ser perpetrado pelo governo ...??? Toca é de aderir à próxima greve geral da Intersindical e desfilar, Av. da Liberdade abaixo, de braço dado com metalúrgicos, professores e afins, devidamente "equipados" com beca e colar (quando o tenham), para se distinguirem bem do "vulgus"....)
É curioso como as coisas são. A quando do governo de Santana Lopes o discurso não era este. Mas agora que o PS está no poder pela mão deste senhor, agora já são necessários "compromissos políticos"...
Porque é que não se pede também "responsabilidade" ao governo para o obrigar a apresentar um novo orçamento em caso de "chumbo" do que está para ser apresentado proximamente?
Será que o governo ser for "irresponsável" e se demitir, afinal não é "irresponsável" (porque, coitadinho, ele sempre foi "irresponsável" e não é agora que se vai querer que ele mude)...???
O que parece estar em causa nesta "radionovela" do orçamento é, afinal, a manutenção do PS no poder...
É que a a questão da "aprovação do orçamento" só se coloca porque, ao que é noticiado, o primeiro ministro "ameaçou" que se demitia se o orçamento não "passasse". Portanto, não está em causa a qualidade do orçamento; está em causa, sim, a sobrevivência do governo e do primeiro ministro.
Mas se a seguir à aprovação do orçamento for aprovada uma moção de censura e o governo cair: também nesse caso a oposição é "irresponsável" porque usa um mecanismo constitucional e "deita abaixo" o governo que até tinha o orçamento aprovado?
A "responsabilidade" o o "sentido de estado" que são invocados para a necessidade de "aprovação" do orçamento, irão também ser a razão para a não apresentação de uma moção de censura logo que possa haver lugar a eleições?
Mas afinal quando é que este "círculo infernal" pode ser quebrado - e este governo - e fundamentalmente o PS - apeado do "cavalo do poder"?
O governo não governa, porque não tem capacidade. Se o orçamento for aprovado, um governo que não governa por incapacidade, vai continuar a não governar. Se o orçamento não for aprovado, o governo que não governa por incapacidade, deixa de governar. Qual é a diferença?
A Doutora Anabela Rodrigues "mandou bugiar" o conselho da europa mais os juízes de "alta craveira" do tribunal europeu dos direitos do homem...
Só é pena que o governo, por inabilidade, falta de tacto, incapacidade ou outra razão qualquer tenha exposto os membros da lista à vergonha de serem apodados de incompetentes...
Primeiro o Banco de Portugal diz que medidas de austeridade não chegam para cumprir défice de 2011. Se o BdeP não sabia do que estava a falar (e se não sabia devia saber, por ser a entidade que é...) devia, então, permanecer caladinho. Mas o BdeP entendeu que devia falar, no seu boletim económico de outono, pelo que se presume que as suas afirmação são verdadeiras e rigorosas - ainda que incómodas para o governo.
Sendo ou não sendo como se diz que foi, no fim de tudo, a impressão que fica desta "história" é a de que o BdeP adora "fazer fretes" ao governo, como no tempo do constâncio...
Já se disse aqui e aqui, mas repete-se novamente, em letra bem visível:
Borrifem-se para a reeleição de Cavaco, elejam o Defensor de Moura (ou outro Tatonas qualquer...) para Presidente mas, por favor, não vão mais em cantigas de "crise política" e da "necessidade de aprovação do orçamento" e, decididamente, corram rapidamente com o primeiro ministro e atirem o governo do PS para o lixo...
Quem nos dera ser alemães. Nem seria tanto por causa dos salários. Era só para não termos que aturar mais a loucura de sócrates e o (des)governo socialista.
Depois disto veio logo o ministro da Economia dizer que "estimativas são estimativas". Ora isto é um "estado de negação" da realidade, já típico do governo - só que este cretinismo é responsável por nos atirar para a "bancarrota sócrates"...
Se o cretinismo que grassa no governo fosse tributado e pagasse imposto, nunca teríamos necessidade de medidas de austeridade.
Se não se tratar de mais uma "barracada" diplomático-protocolar, então seria curial saber quais os altos critérios por que se rege o Conselho Europeu para escolha dos membros do dito Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. É que dizer que falta qualidade a Anabela Miranda Rodrigues, penalista (re)conhecida (e a primeira mulher doutorada pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra), é obra... De tanta exigência de qualidade, será mesmo caso para se perguntar pelo caixote do lixo do dito Conselho Europeu...
O Porto joga hoje, o Benfica ganhou ontem, os U2 deram dois concertos no fim de semana e, no Brasil, a Dilma tem que ir à 2ª volta. De resto, tudo na mesma...
(Informação adicional: se quiser passar uma (1) noite no hotel em questão, pode optar por preços entre 140€ e 296€. Ora, com preços destes, está mais que justificada uma renda (nada parasita) de 611 € mensais...!!!)
Borrifem-se para a reeleição de Cavaco, elejam o Defensor de Moura (ou outro Tatonas qualquer...) para Presidente mas, por favor, não vão mais em cantigas de "crise política" e da "necessidade de aprovação do orçamento" e, decididamente, corram rapidamente com o primeiro ministro e atirem o governo do PS para o lixo...