A partilha dos despojos
Na passada sexta feira o “Indy” fazia capa com a notícia de que durante um ano de governo PS, foram feitas 2.148 nomeações só para os gabinetes ministeriais.
Se este número é já em si elevado, não revela porém, a dimensão do “assalto rosa” ao aparelho de estado. Tudo o que é lugar dirigente em qualquer serviço ou organismo público, por mais recõndito que seja, é cobiçado, nem que para tal se tenha que “solicitar” aos seus ocupantes que peçam “por sua própria iniciativa” a exoneração dessas funções, de modo a que um “boy rosa” possa ocupar o cargo.
É a total aplicação do designado “spoil system”, que o governo defende publicamente apenas quanto aos lugares de confiança política, mas que aplica, no remanso dos gabinetes, a tudo o que seja cargo dirigente.
A coisa deve ser de tal dimensão que o governo, avisadamente, sabendo que no momento do “balanço” do primeiro ano de mandato as nomeações nunca deixam de ser sindicadas pelas oposições, jornais e opinião pública, vá de perguntar “circulatoriamente” a todos os serviços de todos os ministérios a “quantidade” de nomeações para lugares dirigentes que neles foram feitas durante o período em referência, para, todas somadas, poder justificar o “assalto”.
Porém, face à notícia do Independente, nada. O governo não reagiu nem nada disse. “Moita-carrasco”!
Ora isso só pode querer dizer que os números apresentados no jornal devem ter “pecado por grave defeito”, face aos resultados apurados naquela “recolha” de dados.
E por isso, o governo, “não se deu por achado”, não “mexeu” mais no assunto, aceitando como bom aquele número, que até é simpático e que ninguém achou escandaloso.
E o que é verdade é que ninguém mais, nem a oposição, disse o que quer que seja sobre o caso.
E com este silêncio passivo, não tardará que toda a máquina estadual seja dominada, até ao último dos cargos dirigentes, por gente “rosa”.
Ou seja, o “spoil system” aplicado de forma abusiva, drástica e radical.
Se este número é já em si elevado, não revela porém, a dimensão do “assalto rosa” ao aparelho de estado. Tudo o que é lugar dirigente em qualquer serviço ou organismo público, por mais recõndito que seja, é cobiçado, nem que para tal se tenha que “solicitar” aos seus ocupantes que peçam “por sua própria iniciativa” a exoneração dessas funções, de modo a que um “boy rosa” possa ocupar o cargo.
É a total aplicação do designado “spoil system”, que o governo defende publicamente apenas quanto aos lugares de confiança política, mas que aplica, no remanso dos gabinetes, a tudo o que seja cargo dirigente.
A coisa deve ser de tal dimensão que o governo, avisadamente, sabendo que no momento do “balanço” do primeiro ano de mandato as nomeações nunca deixam de ser sindicadas pelas oposições, jornais e opinião pública, vá de perguntar “circulatoriamente” a todos os serviços de todos os ministérios a “quantidade” de nomeações para lugares dirigentes que neles foram feitas durante o período em referência, para, todas somadas, poder justificar o “assalto”.
Porém, face à notícia do Independente, nada. O governo não reagiu nem nada disse. “Moita-carrasco”!
Ora isso só pode querer dizer que os números apresentados no jornal devem ter “pecado por grave defeito”, face aos resultados apurados naquela “recolha” de dados.
E por isso, o governo, “não se deu por achado”, não “mexeu” mais no assunto, aceitando como bom aquele número, que até é simpático e que ninguém achou escandaloso.
E o que é verdade é que ninguém mais, nem a oposição, disse o que quer que seja sobre o caso.
E com este silêncio passivo, não tardará que toda a máquina estadual seja dominada, até ao último dos cargos dirigentes, por gente “rosa”.
Ou seja, o “spoil system” aplicado de forma abusiva, drástica e radical.