Irrelevâncias
«Não comento o que não tem relevância». Foi desta forma que Cavaco Silva reagiu à entrevista de Santana Lopes à SIC.
Cavaco não consegue disfarçar o rancor que tem a Santana Lopes.
Rancor esse que o levou a escrever o artigo da "boa e da má moeda", num momento crucial, procurando prejudicar objectivamente a situação do governo a que Santana presidia.
E conseguiu-o: Sampaio dissolveu a Assembleia.
Eventualmente Cavaco só quereria "a cabeça" de Santana.
Mas causou a dissolução de uma Assembleia onde havia uma maioria absoluta estável para obter um "bónus" de uma maioria absoluta socialista - a única que, desde o PREC, o PS conseguiu obter, mesmo que então tivesse líderes (um bocadinho) melhores do que o actual.
Fica para a história que afinal uma maioria absoluta não é coisa difícil de obter: qualquer tipo como sócrates o consegue.
Aliás Cavaco é eximio em "manobras" das quais a unica coisa que resulta é a esquerda ir para o poder.
Há uns anos atrás, com aquele (elegante) "apoio" que deu a Fernando Nogueira, e com a "treta" do seu "tabú", conseguiu que a esquerda ficasse na posse ou dominasse, ao mesmo tempo, todos - todos, repete-se - os órgaõs de soberania: a Presidência da República, com Sampaio, o Parlamento com uma maioria de esquerda, e um Governo PS com Guterres.
Num momento em que o "seu" partido (pelo menos para as conveniências ...) em coligação com "um outro partido" estavam no governo e detinham uma maioria absoluta no Parlamento, tudo fez para os ajudar: conseguiu dar o "motivo fundante" para que um presidente de esquerda dissolvesse a Assembleia ... para "lá pôr" uma maioria de esquerda!
Maioria essa, cujo governo tem conduzido o pais da forma e pelo caminho que se conhece e toda a gente sente. Mas como é de esquerda ...
E assim Cavaco fica com caminho aberto para que a "direita" o eleja como "o salvador da Pátria", na esperança de que irá fazer "qualquer coisa" ... .
Não vai ... mas se o fizer, só se espera que não venha a ter um resultado tão desastroso como os anteriores!
Cavaco não consegue disfarçar o rancor que tem a Santana Lopes.
Rancor esse que o levou a escrever o artigo da "boa e da má moeda", num momento crucial, procurando prejudicar objectivamente a situação do governo a que Santana presidia.
E conseguiu-o: Sampaio dissolveu a Assembleia.
Eventualmente Cavaco só quereria "a cabeça" de Santana.
Mas causou a dissolução de uma Assembleia onde havia uma maioria absoluta estável para obter um "bónus" de uma maioria absoluta socialista - a única que, desde o PREC, o PS conseguiu obter, mesmo que então tivesse líderes (um bocadinho) melhores do que o actual.
Fica para a história que afinal uma maioria absoluta não é coisa difícil de obter: qualquer tipo como sócrates o consegue.
Aliás Cavaco é eximio em "manobras" das quais a unica coisa que resulta é a esquerda ir para o poder.
Há uns anos atrás, com aquele (elegante) "apoio" que deu a Fernando Nogueira, e com a "treta" do seu "tabú", conseguiu que a esquerda ficasse na posse ou dominasse, ao mesmo tempo, todos - todos, repete-se - os órgaõs de soberania: a Presidência da República, com Sampaio, o Parlamento com uma maioria de esquerda, e um Governo PS com Guterres.
Num momento em que o "seu" partido (pelo menos para as conveniências ...) em coligação com "um outro partido" estavam no governo e detinham uma maioria absoluta no Parlamento, tudo fez para os ajudar: conseguiu dar o "motivo fundante" para que um presidente de esquerda dissolvesse a Assembleia ... para "lá pôr" uma maioria de esquerda!
Maioria essa, cujo governo tem conduzido o pais da forma e pelo caminho que se conhece e toda a gente sente. Mas como é de esquerda ...
E assim Cavaco fica com caminho aberto para que a "direita" o eleja como "o salvador da Pátria", na esperança de que irá fazer "qualquer coisa" ... .
Não vai ... mas se o fizer, só se espera que não venha a ter um resultado tão desastroso como os anteriores!