O referendo e a OTA
Cavaco Silva - sem se pronunciar sobre o fundo da questão - duvida que um referendo à Ota seja possível "porque a decisão política já foi tomada".
O que quer dizer, de forma clara, que, implicitamente, está de acordo e adere à solução "construtiva".
Porém não é capaz de afirmá-lo claramente tanto mais que muitos dos seus votantes serão contra a Ota.
Assim, não diz que sim, mas também não diz que não; prefere antes, de forma suave,"dar uma no cravo e outra na ferradura".
Aliás, a sua posição "faible" nesta matéria é também uma consequência do seu pensamento económico: para ele, à falta de dinamica da economia privada - que nos tempos que correm é "visível a olhos vistos" - deve ser o Estado a promover e dinamizar a economia através do investimento público.
A mania das grandes obras de regime não lhe sai da cabeça ...
Já se viu o resultado desta teoria, mas continua a insistir-se ... .
Como assim nada se vai definitivamente alterar ou inverter no que toca à vitalidade da nossa economia, espera-se que quando já não houver mais obras de regime para fazer neste "canteiro", um qualquer governo não se lembre de fazer uma ponte ou um túnel entre Lisboa e Nova York.
É que é exactamente isso que todos nós precisamos ...
O que quer dizer, de forma clara, que, implicitamente, está de acordo e adere à solução "construtiva".
Porém não é capaz de afirmá-lo claramente tanto mais que muitos dos seus votantes serão contra a Ota.
Assim, não diz que sim, mas também não diz que não; prefere antes, de forma suave,"dar uma no cravo e outra na ferradura".
Aliás, a sua posição "faible" nesta matéria é também uma consequência do seu pensamento económico: para ele, à falta de dinamica da economia privada - que nos tempos que correm é "visível a olhos vistos" - deve ser o Estado a promover e dinamizar a economia através do investimento público.
A mania das grandes obras de regime não lhe sai da cabeça ...
Já se viu o resultado desta teoria, mas continua a insistir-se ... .
Como assim nada se vai definitivamente alterar ou inverter no que toca à vitalidade da nossa economia, espera-se que quando já não houver mais obras de regime para fazer neste "canteiro", um qualquer governo não se lembre de fazer uma ponte ou um túnel entre Lisboa e Nova York.
É que é exactamente isso que todos nós precisamos ...