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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Isto só prova que o mercado funciona de forma puramente especulativa

quarta-feira, 30 de novembro de 2011
A dívida alemã a um ano transaccionada nos mercados secundários registou hoje durante algumas horas taxas de juro negativas, levando a que quem tenha comprado um título germânico receba menos dinheiro do que aquele que investiu.

Paralelamente os títulos portugueses a dez anos subiram para os 14,169%, a cinco anos para 18,149%, praticamente o mesmo valor das taxas a dois anos, que estão em 18,148%.

Parece, portanto, que os países de maior risco (diz-se que têm maior risco, mas, pelos vistos, já não se sabe muito bem se é assim ou não...) são mais atractivos, porque pagam juros mais elevados devido à especulação e às "benditas" da agências de rating. O mundo anda mesmo às avessas...

Como é costume, sempre que estão no poder...

Seguro diz que se fosse primeiro-ministro 2012 seria melhor

Estes tipos do ps nunca mais perdem o síndroma da "alice no país das maravilhas".
Primeiro acham-se donos da democracia (vide a entrevista de ontem de mário soares, o eterno "político profissional de qualidade").
Depois são portadores de uma espécie de "demagogia social" que lhes permite estar sempre a prometer melhores condições de vida ao mesmo tempo que afundam o país em dívidas. Em todas as passagens pelo poder nunca fizeram coisa com jeito e acabaram sempre por deixar o poder "corridos" e o país em péssimas condições financeiras, sempre mais pobre - e com o país a ter que pagar depois, pesadamente, todos esses desvarios - mas nunca, por nunca, deixaram de prometer constantemente o "el dorado"...

Se estamos como estamos, devêmo-lo, sem sombra de dúvida ao ps (este ou qualquer outro, não interessa). E em vez dos senhores do ps fazerem "mea culpa" e mostrarem arrependimento, ainda se põem com "cum cunques"...
Se fossem "dar banho ao cão"...

Foram ao sindicato...!!!

O ataque do grupo de hackers que publicou os dados pessoais de mais de uma centena de efectivos da polícia teve origem num site de um sindicato do sector

É bom que estas coisas fiquem bem esclarecidas...

terça-feira, 29 de novembro de 2011
Quando tomou posse, o ministro Pedro Mota Soares não tinha viatura para se deslocar e foi feito um pedido de aquisição à ANCP, que ofereceu o Audi A6 como solução.

Este Audi A6 - que vai custar 95 mil euros em três anos - foi encomendado pelo anterior secretário de Estado da Energia e Inovação e actual líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho.

O Estado não pode devolver os 19 carros de luxo das marcas Audi, BMW, Mercedes, Volvo, Renault e Volkswagen adquiridos, em regime de aluguer operacional de veículo, já em 2011, pelo anterior governo. Isto porque os contratos, alvo de concurso público, estão blindados: fonte do Governo diz que a forma como foram celebrados impede a troca de um carro caro por dois mais baratos.

Pois faz muito mal...

Estado adia novas prisões

No estado em que a segurança pública anda, o que é mais preciso para a tranquilidade e segurança de todos são leis decentes (que não as há), justiça célere e efectiva (que é uma miragem) e prisões suficientes (que permitam "arrecadar" a infinidade de meliantes que anda para aí à solta).

Troca-tintas

segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Em menos de 12 horas:

1ª posição. O PS não vai subscrever nenhuma proposta conjunta com a maioria, como pretendia o Governo, com vista à graduação nos cortes dos subsídios do próximo ano. Mas votará a favor de qualquer uma que "torne menos injustos os sacrifícios" pedidos a reformados e funcionários públicos.

2ª posição. OE 2012: Seguro diz que PS não aprovou proposta da maioria por esta ser "minimalista"

Dívidas

domingo, 27 de novembro de 2011
Em matéria de dívida de países, e para se constatar o perigo em que vive a Europa (e o Euro) este sugestivo gráfico mostra quem deve a quem e quanto deve.

Depois de vê-lo coloca-se uma questão: porque é que nós somos um país com risco elevado...???

Acudam...!!!

Estamos a empobrecer....!!!
Passámos os últimos trinta e cinco anos a viver, como ricos, com o que nos emprestavam e que nunca conseguimos pagar e agora os credores não nos querem emprestar mais...!!!
Se não nos emprestarem mais dinheiro nós vamos empobrecer...!!!
Os malandros que nos emprestaram dinheiro querem, afinal, que nós empobreçamos...!!!
Ó da guarda...!!!

Fruta da época...

sábado, 26 de novembro de 2011
Os agora arautos do "diálogo frutuoso" do governo, suportado por uma maioria absoluta, são os mesmos que se mantiveram numa posição de "silêncio frutífero" nos tempos em que a maioria ps impunha, "a torto e a direito", o que lhe apetecia...

Pode-se, pois, concluir que a greve geral também consome electricidade...

O consumo de electricidade em Portugal durante o dia de ontem, marcado pela greve geral, foi de 142,9 gigawatt hora (GWh), menos 3% do que o consumo eléctrico da véspera

25/11

sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Nos dias de hoje, convém não esquecer o 25 de Novembro de 1975 e porque foi ele necessário...

Desengano

Quem pensou que a greve de ontem fosse a nossa "Praça Sintagma", enganou-se...

Rescaldo da greve geral

Não se tem ouvido falar (de) antónio josé seguro...

E tem muita razão...

Jardim recusa que região seja tratada como estrangeira

Pois claro. A Madeira não deve ser tratada como estrangeira; deve ser tratada, sim, como uma esbanjadora incorrigível...

Algo de bom...

Parece que ontem os serviços públicos funcionaram muito melhor: os que costumam "fazer encalhar" o serviço fizeram greve...

Olha, olha... Por cá, também há destes campeões...

Silvia S., uma italiana de 44 anos, acaba de tornar-se campeã mundial de absentismo laboral fraudulento: nos últimos nove anos, só trabalhou seis dias

Em virtude da greve geral...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011
...que afecta os transportes públicos, ninguém deve poder ir fazer piquetes de greve...

Efeito imediato...

Espera-se que, depois da greve geral, os subsídios de férias e de Natal que vão ser cortados aos funcionários públicos voltem imediatamente para os seus legítimos donos...

E nós a ver os nossos pesados impostos a arder no ar...

Madeira: 8 minutos de fogo de artifício na passagem do ano adjudicados por €736 mil

Graçolas de oportunidade

quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Alunos da Universidade do Algarve “passam fome”

O remédio é, à noite, beberem menos "shots" e cervejas...

A Madeira é um Jardim...

A Assembleia Regional da Madeira, por proposta do PSD ontem aprovada com votos contra de toda a oposição, decidiu que nos plenários “os votos de cada partido presente são contados como representando o universo de votos do respectivo partido ou grupo parlamentar”.

E como é que isto paga dívidas monstruosas e reduz o défice...???

mobilização dos cidadãos de esquerda que se revêem na justiça social e no aprofundamento democrático como forma de combater a crise

Ou será que a ideia é continuar a gastar "à tripa forra", o que se tem e o que se não tem, tendo em vista aprofundar democraticamente o enorme buraco financeiro das contas públicas, até que completa e absurdamente endividados, definitivamente nos neguem mais crédito e, na total míngua de recursos próprios, fiquemos então, todos, igualitariamente, na mais profunda miséria, atingindo-se assim, finalmente, o desiderato da verdadeira "justiça social" que todas as experiências de revolução marxista não lograram atingir...???

Apelo à insurreição

Mário Soares apela à mobilização dos cidadãos de esquerda

Uma remake do velho "direito à indignação".

Rir em tempo de crise...

terça-feira, 22 de novembro de 2011
(by mail)

Três advogados e três engenheiros preparam-se para viajar de comboio, a fim de participar numa conferência.


Na estação, os três advogados compram um bilhete cada um, mas vêem que os três engenheiros só compram um bilhete para todos. 

- Como é que vocês os três vão viajar só com um bilhete? - pergunta um dos advogados.


- Espera e verás - responde um dos engenheiros .


Chega a hora de partida e embarcam todos. Os advogados dirigem-se aos seus lugares, mas os três engenheiros fecham-se juntos na casa de banho. Assim que o comboio parte, o revisor começa a “picar” os bilhetes. Bate na porta da casa de banho e diz:
- O bilhete, por favor.
Abre-se uma fresta da porta e uma mão entrega o bilhete. O revisor pega nele, “pica-o”, entrega-o e vai-se embora.
Os advogados, que estavam à espreita, acharam a ideia genial. Por isso, terminada a conferência, resolvem imitar os engenheiros na viagem de regresso, assim poupando dinheiro em bilhetes. Porém, ainda que achem boa a ideia dos engenheiros, resolvem, com a criatividade peculiar à sua profissão, melhorá-la um pouco.
Quando chegam todos à estação, a história repete-se: os engenheiros compram só um bilhete. Mas, para espanto deles, os advogados não compram bilhete nenhum...


- Mas como é que vocês vão viajar sem nenhum bilhete? - pergunta, perplexo, um dos engenheiros. 


- Espera e verás - responde um dos advogados.
Sobem todos para o comboio e os engenheiros encafuam-se logo dentro de uma casa de banho. Os advogados, por seu vez, entram todos na casa de banho ao lado. Assim que o comboio parte um dos advogados abre a porta da casa de banho, sai, vai até a porta da casa de banho onde estão os engenheiros, bate à porta e diz:
- O bilhete, por favor !!!!


"Paroles, paroles, paroles, Je te jure"...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O Governo garantiu hoje que não vai mexer nas tabelas salariais dos funcionários públicos, apesar do anúncio feito na sexta-feira pelo secretário de Estado da Administração Pública de que quer aproximar o setor público ao privado.

Estes "anúncios" e, depois, a sua rápida e insistente contradita, trazem sempre "água no bico". Na verdade, em idênticas circunstâncias, a experiência tem-nos ensinado que as coisas não são assim tão simples e evidentes e que, nestes casos, está-se, na verdade, perante o princípio chinês de "recuar um passo para avançar dois": anuncia-se (para testar as reacções); desmente-se a seguir (para aclamar as hostes) e depois, com um figurino um pouco diferente, aplica-se a medida (e pronto! já ninguém reage).

A este propósito, não deixará de ser premonitório o trecho que consta da Proposta de Lei nº 31/XII - Grandes Opções do Plano 2012-2015:

As despesas com pessoal representam 25% da despesa primária (numa óptica de contas nacionais), pelo que a sua redução é fundamental para a consolidação das finanças públicas. A lógica subjacente ao regime contratual do funcionalismo público tem-se baseado na proteção do emprego, ao contrário do sector privado, onde a redução de efectivos pode ser utilizada para o ajustamento das empresas. Para evitar uma redução mais acelerada de efectivos nas Administrações Públicas do que a que se encontra prevista para os próximos anos e dada a necessidade de consolidação das contas públicas no curto prazo, só uma redução mais significativa dos vencimentos dos trabalhadores em exercício de funções públicas assegura a manutenção do nível de emprego público actual.

No meio deste texto encontramos a seguinte afirmação - agora muito em voga para justificar essas mesmas reduções salariais: A lógica subjacente ao regime contratual do funcionalismo público tem-se baseado na proteção do emprego, ao contrário do sector privado, onde a redução de efectivos pode ser utilizada para o ajustamento das empresas.

Acontece porém que esta afirmação é uma pura falácia quando serve para justificar os cortes salariais na administração pública. Na verdade, o que aconteceu e acontece é que na função pública, a maior segurança no emprego destinava-se a compensar, exactamente, os salários mais baixos comparativamente com o sector privado.

Historicamente sempre foi assim e é-o assim ainda hoje.

Evidentemente que as distorções salariais sucessivamente introduzidas nas tabelas salariais da administração pública, reduzindo o leque salarial na busca de uma "igualitarização", deram origem a que as actividades para as quais são necessárias menos qualificações acabem por ter salários superiores ao da actividade privada. Porém, as actividades qualificadas, designadamente as de técnico superior em muitas áreas, são remuneradas de forma notoriamente mais baixa que na actividade privada. E não vale a pena muitos discursos: basta comparar objectivamente.

Isto sem falar no facto de, em muitos aspectos, se estarem a considerar realidades incomparáveis: no sector privado não há (pelo menos por agora), juízes , militares, polícias, funcionários de finanças, enfim um conjunto de actividades que são comparadas com o sector privado, sem serem comparáveis.

Por isso dizer-se, de forma geral e indistinta, que todos os funcionários públicos recebem mais que no privado e ainda por cima têm segurança no emprego, para além de ser uma afirmação fácil, demagógica e populista, é uma pura inverdade (dantes dizia-se mentira)...

Morra Marta, morra farta...

Entre 9 de Dezembro e 6 de Janeiro do próximo, a Madeira deverá gastar cerca de cinco milhões de euros em iluminações, fogo-de-artifício e animação

Palavras para quê ...???!!!

sábado, 19 de novembro de 2011
Académica 3 - FêQuêPê 0

As misérias nacionais...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Défice e dívida pública

Encargos brutos com as Parcerias Público-Privadas

(Fonte: Proposta de Lei nº 31/XII - GOP 2012-2015)

Qual é a admiração...???

Lima avisado para buscas e detenção, destrói prova

Então se a SIC sabia das buscas porque razão é que o visado também não haveria de saber...???

Isto é que é sorte...

A SIC deve estar muito contente.
Por mero acaso (só pode ter sido por acaso), no preciso momento em que as autoridades judiciais iam proceder a diversas buscas a residências que culminaram na detenção de Duarte Lima e do seu filho, realizadas em lugares tão díspares como Lisboa, Bragança e Algarve iam por lá a passar uns "cameramen" da televisão de Carnaxide que conseguiram recolher imagens, em primeira mão, de tudo o que se passou desde o início da acção... Mas foi por mero acaso...

Na verdade, a sorte protege os audazes... A justiça, essa, fica um bocado "quilhada"... mas também já está habituada a isso.

Isto está bonito, está...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Espanha e Itália a dias do incumprimento

É melhor irmo-nos preparando para dias (muito) negros...

Isso é que é optimismo...!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011
As reformas de muitos portugueses vão passar a ser 60% do seu salário num futuro próximo

Isso se não passarem a ser de 0% do salário...!!!

Espantoso...!!!

Os pilotos da TAP vão estar em greve quatro dias em Dezembro e outros quatro nos primeiros dias de Janeiro para exigir ao Governo parte do capital da companhia aérea no processo de privatização.

Uma greve de oito dias, no mês do Natal, "para exigir ao Governo 20% do capital da companhia aérea no processo de privatização"...???

20%...??? Exigir 20% do capital social...???!!! Ou estes tipos estão todos bêbedos ou então são uns chantagistas...!!!
É que isto não é greve nenhuma. Isto é a mais descarada chantagem, pura e dura...!!!

Para além do mais, a valores de 2009, altura em que foi convocada a última greve dos pilotos, cada dia de paralisação custa à empresa cerca de cinco milhões de euros por dia

E será que não se podem pôr estes tipos "na rua"...???
É que há tanto piloto de aviões que não se importava nada de trabalhar para ganhar o que ganham estes grevistas, mesmo que não viesse a ser dono de acções da TAP...!!!

Baseado num estudo da KPMG...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

...o ex-secretário de estado das obras públicas e comunicações, Paulo Campos, dirigiu-se ao ministro Álvaro Santos Pereira e disse-lhe: "O senhor ministro está no fim da sua carreira política. Faça um favor aos portugueses: deixe o lugar"

O estudo não era bem da KPMG; mas era como se fosse...

Não escapa um...

Em 11 meses de Governo, seis ministros do Governo de Dilma Rousseff foram afastados pela Presidente brasileira.

Agora mais dois (Trabalho e Saúde) estão na iminência de cair, por suspeita de corrupção


Não tarda, todo o governo está "atacado"...

É tudo inconstitucional...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Parecer da associação de juízes considera cortes de subsídios "ilegais e inconstitucionais"

O défice astronómico das contas públicas e, por via dele, a falta de dinheiro também devem ser considerados ilegais e inconstitucionais... Ou isto já não conta...???

Isto deve acontecer por terem árvores no nome...

O ministro da Economia afirmou hoje que "2012 será o ano da retoma para o crescimento gradual de 2013 e 2014".

Esta afirmação só pode compreender-se porque o senhor ministro devia estar no Canadá quando um seu colega de um anterior governo disse o mesmo ... e hoje vê-se o estado em que estamos.

É melhor que o senhor ministro se reserve de fazer afirmações deste jaez e se mantenha prudentemente calado, para que a ciência se não veja obrigada a rever as classificações botânicas por se passar a dizer que "pinho e pereira são a mesma madeira"...

A nossa imprensa

Titula o Correio da Manhã: Quatro em dez pensam que Passos Coelho governa pior que Sócrates

Isto é o contrário de dizer que "seis em dez portugueses pensam que passos não governará pior que sócrates".
Ou seja: a maioria dos portugueses pensa que passos não governará pior que sócrates. Mas um título destes seria favorável ao governo.
Por isso há que utilizar o outro...

É pena

domingo, 13 de novembro de 2011
Marinho Pinto significou, durante algum tempo "uma pedrada no charco". Em matéria de justiça disse aquilo que todos pensavam mas não tinham coragem para dizer publicamente (coisa, aliás, muito tipicamente portuguesa); não temeu afrontar poderes fácticos, como os dos juízes e dos ministérios públicos, confrontando-os com a realidade negra da justiça; trouxe para primeiro plano, em várias ocasiões, o tema da justiça.

Simultâneamente, contudo, Marinho Pinto não se privou de ser omisso na crítica, quando não mesmo defensor, do anterior governo e do seu primeiro ministro. Decerto, por causa das suas ideias políticas - mas que nas suas funções não calham nunca ser chamadas à liça.

Neste momento, Marinho Pinto afronta o actual governo e a Ministra da Justiça de forma panfletária, acintosa e mal educada. Arrogando-se uma razão, que ninguém se sabe se ele tem ou não, desfere ataques pessoais manifestamente excessivos e desbocados. Com eles, objectivamente, não pretende prosseguir apenas a justiça e a razão; visa sim perseguir pessoalmente uma governante, somente porque ela (que, verdade seja dita, é também muito "marreta" e também acha que tem sempre razão) não se verga, temerosa ou envergonhada, às suas diatribes e excessos verbais.

Marinho Pinto tem mantido uma guerra acesa contra a Ministra da Justiça por causa do pagamento da dívida da assistência judiciária aos advogados. A Ministra da Justiça diz que há casos de honorários fraudulentos. Marinho Pinto chama o Governo e a Ministra de caloteiros.

A dívida tem valores astronómicos, que não podem ter sido gerados nos seis meses que este governo leva de mandato. Essa dívida vem, por isso, do tempo do governo do ps e de sócrates - que nunca a pagou. Mas certo é, também, que nunca se ouviu Marinho Pinto pedir o seu pagamento ao anterior governo e a usar para o efeito, os termos e modos que hoje usa.

Só por isso, não pode agora pôr-se a berrar que quer a dívida paga e a apodar o governo de caloteiro. Pelos vistos, caloteiro foi, isso sim, o anterior governo ps. E depois, se há fraudes nos honorários (pelos vistos há 13.000 situações mais ou menos irregulares) que se faça uma auditoria absolutamente exaustiva. E que se reveja a forma de pagamento desses honorários.

O que não pode acontecer, para prestígio da justiça e da advocacia e advogados portugueses, é ouvirem-se, da boca do Bastonário dos Advogados, as galeguices que se ouviram no seu congresso e nas intervenções na comunicação social, dirigidas à Ministra da Justiça.

Marinho Pinto, que tem razão em muita coisa que diz, arrisca-se a passar a não ter razão nem moral em nada que afirme. Porque deixa de falar sobre factos e realidade e passa a tecer considerações, de carácter pessoal e ofensivo, sobre pessoas por causa do exercício de cargos institucionais. E isso é tanto mais óbvio quanto, antes, durante o governo de sócrates, ficou calado.

É pena que Marinho Pinto opte por estes caminhos tortuosos. Faz falta uma voz intrépida - que não pode, porém, chegar ao desaforo.
Porque a razão serena é incompatível com o desaforo.

Ontem houve "manif"

Uma das muitas coisas espectaculares no nosso mundo sindical é aquela senhora avoila...

Os discursos e intervenções dela têm sempre uma profundidade e uma oratória do mais fino recorte. Agora imagine-se só o que deva ser o nosso sindicalismo...

Quem esclarece...???

Os familiares dos nossos militares também fazem parte do exército ou servem apenas para "engrossar" manifestações...???

Uma vigarice pegada...

sábado, 12 de novembro de 2011
A Grécia falseou os seus números para poder adequar-se aos critérios de adesão à união monetária europeia.Mas parece que Itália terá feito o mesmo.

Será que vai acontecer algo de especialmente bom...???

sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Hoje é dia 11/11/11...!!!

Sugestão

Governo vai propor fim de quatro feriados, dois civis e dois religiosos

Sugerem-se três feriados civis dos quais podem ser escolhidos os dois que vão acabar já: 25 de Abril, 1 de Maio, e o 5 de Outubro...

Os "exorcistas"...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Lucas Papademos nomeado novo primeiro-ministro da Grécia

Presidente italiano deverá convidar Mario Monti para liderar governo de unidade

Cotações da bolsa...

Hoje, isto representa o valor de seis acções do BCP...

A este ritmo, prevê-se que daqui a uns dias, as mesmas acções tenham este valor...

O verdaderio "artista"

O homem que mandou destruir as escutas de sócrates no processo "face oculta" - vá-se lá saber porquê - é o mesmo que diz que Isaltino já devia estar preso.

Dois pesos e duas medidas...

Se for verdade, isto é uma vergonha...

Autarquias vão manter autonomia para contratar novos funcionários

Se isto for verdade, tal significa que o governo se "aninhou", temeroso, perante o lobby das autarquias locais, capitaneado pelo "homem do bigodinho pintado de preto".

O que é certo é que não será por mais esta balda que as autarquias não vão deixar de ser consideradas (e ter o proveito) de serem uma das maiores fontes de desperdício, compadrio, inutilidade e corrupção do país. Protegê-las é proteger tudo isto.

E proteger tudo isto à conta de mais IMI a cobrar aos cidadão munícipes, já ajoujados debaixo de uma imensa carga fiscal, é simplesmente imoral.

Este tipo não é imediatamente preso...???

quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Otelo admite novo golpe militar

A miséria para que nos arrastou a miragem de riqueza com os subsídios europeus...

Portugal é um dos menores produtores agrícolas da União Europeia (UE), com uma parcela de apenas 0,4 por cento nos cereais e de 2,6 por cento no leite

Andámos as últimas décadas a receber subsídios para destruir a nossa agricultura, pensando que assim ficávamos ricos e deixávamos de ter que "sujar as mãos" com a terra. Agora quando queremos umas couves ou umas batatas para um caldo, não as produzimos, importamo-las. Para isso é preciso dinheiro. Mas dinheiro é coisa que não temos.
Não produzimos para comer e estamos pobres. Ou seja, estamos, verdadeiramente, "pobres de pedir".

Pequenos, pobres e gastadores, nem sequer somos capazes de produzir o mínimo necessário para a nossa subsistência. Somos mesmo uma país (de miseráveis) miserável.

Ainda há trabalhadores lúcidos...

As oito razões do Metro do Porto para não fazer greve

Por terras de Vera Cruz...

... as coisas também não andam fáceis. Parece que há corrupção por todo o lado. Agora foi mais um. Já lá vão uns tantos.
Por este andar nem a própria "presidenta" vai escapar...

O efeito da crise por essa Europa...

terça-feira, 8 de novembro de 2011
Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude.

Tancredi, príncipe de Falconeri
(em O Leopardo de Tomás de Lampedusa)

Um dia destes...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Carris rejeita aumentar meia hora de trabalho

Seria bom que lembrassem aos senhores da Carris - empresa pública que dá prejuízos milionários há muitos anos, mas que tem regalias laborais soberbas - que há muito motorista desempregado que não se importa de trabalhar mais meia hora por dia se lhe pagarem o que pagam por lá...

Está visto que os franceses são mesmo (mais) espertos (que os outros)...

domingo, 6 de novembro de 2011
Franceses acreditam que Grécia ‘nunca’ pagará o dinheiro emprestado

Climax...

sábado, 5 de novembro de 2011
Afinal não vai haver referendo nenhum, o governo grego não caiu, o "pacote" financeiro salvou-se, os "lideres" europeus fartaram-se de ralhar discursos, e no Palácio Real da Praça Sintagma, guardado pelos evzoni, até houve uma moção de confiança (pouca, diga-se de passagem, mas suficiente para a sua aprovação).

Parece tudo (quase) normal. Depois da tensão agitada dos últimos dias, isto é mesmo o anti-climax...

"Abstenhamo-nos" de ter deputados...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Hoje, no largo do rato, um conjunto de marmanjos decidiu, por votação, o sentido de voto que um outro conjunto de marmanjos, mas diferente do primeiro, irá exercer ali para os lados de S. Bento.

Dito de uma modo mais explícito: uma comissão política de um partido (foi o ps, mas o que é dito vale para qualquer outro partido) decide como os deputados desse partido irão votar, na Assembleia da República, o orçamento do Estado.

Significa isto que os deputados do ps vão fazer uma figurinha não muito diferente da de mandaretes da dita comissão política do seu partido: votam como lhes mandarem.

O orçamento do Estado é sempre um documento de fundamental importância. Nos tempos que atravessamos, mais do que fundamental, é um documento absolutamente decisivo para a nossa sobrevivência presente e futura.

Os deputados são aqueles que o "povo" elege para o representar no parlamento, tomando, por ele, as decisões politicas sobre o país. Por isso, certamente toda a gente pensaria que cabe aos deputados decidir livremente, em cada momento e perante cada assunto a votar, qual o caminho a seguir e por via disso qual o sentido do seu voto. Mas não. Os deputados, fica-se a saber, quando estão em causa assuntos graves do país, nem sequer decidem entre eles o que irão fazer - fazem, tão somente, o que as comissões politicas do seus partidos mandam fazer.
Afinal, eles só estão no parlamento para "levantar o braço" - ou, depois das obras em S. Bento, para carregar no botão de voto.

Os deputados ficam caros, como se pode ver no orçamento da Assembleia. Por isso é de presumir que estejam na Assembleia por terem "miolos" e estarem devidamente preparados e esclarecidos para exercer do melhor modo as superiores funções que desempenham, concordando, discordando, propondo, sempre no sentido de melhorar as decisões colegialmente tomadas.

Por isso, "mandar" um grupo parlamentar inteiro, que é simplesmente o do maior partido da oposição, abster-se em todas as votações do orçamento - votação na generalidade, votações na especialidade e votação final global - não lembra o diabo...

Se é para isto que os deputados estão na Assembleia, mais vale que as decisões sobre votações passem a ser tomadas pelas comissões políticas dos partidos, cujos membros não são remunerados como tal, e depois com um fax ou um email comunicava-se à Assembleia o sentido do voto.

É que ficava muito mais barato - e o resultado seria exactamente o mesmo...!!!

Por falar em referendos...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Agora que os referendos entraram com toda a força na crise económica europeia, por virtude da vontade do governo grego em realizar um para sufragar, ou não, o novo pacote de ajuda e a permanência da Grécia no Euro (ou seja, optar entre andar roto ou passar a "pobre de pedir"), talvez fosse uma boa altura para se fazer também um referendo no resto da Europa ou, ao menos, na zona Euro, a perguntar aos seus povos se eles estão dispostos a "aguentar" a Grécia por mais uns tempos (ou seja, a "pagar-lhes" mais uns "programas de apoio")...

Além de ser a primeira vez que se dava aos povos europeus a oportunidade de se pronunciarem sobre o (seu) destino que outros (ou seja, sucessivos governos e políticos de todas as origens) lhes traçaram (sem nunca nada lhes perguntar previamente), ficava-se ainda a saber o que, sobre esta malfadada crise, pensam os povos europeus - designada e fundamentalmente, o que pensam uns a respeito dos outros...

Último acto de uma tragédia grega

terça-feira, 1 de novembro de 2011
A Grécia, que viveu à larga, irresponsavelmente e sem qualquer preocupação desde a adesão e, principalmente, desde a criação do Euro, continua na mesma senda.
O seu endividamento é tão absurdo que os bancos credores (sob pressão do eixo franco-alemão), aceitaram um perdão de metade da dívida para não perderem tudo o que emprestaram. Mesmo assim, a medida pode não surtir qualquer efeito.

Agora que conseguiu o acordo dos parceiros europeus e FMI para a (nova) ajuda (de mais € 100 mil milhões), o governo grego vem atirar para os gregos - esses mesmos que acham que a panela não tem fundo - a responsabilidade da crise, ao promover um referendo ao pacote de ajuda internacional.

A medida é totalmente temerária (tanto quanto é irresponsável). Se correr bem - se o referendo for favorável - então o governo pode dizer que não há mais razões para a contestação que tem grassado na Helénia e, assim pode passar a viver em paz (ou na paz possível).
Mas se o resultado for negativo - não aprovação do pacote - qual será o caminho e quais serão as consequências para a Grécia (mas aí a escolha é a deles) e em especial para a Europa e para a zona Euro? A Grécia permanece, ainda assim, no Euro? Quais as consequências de tudo isto para o Euro e para os países da zona Euro, designadamente para aqueles que, como nós, estão numa situação financeira débil?
A Europa resistirá?

Se as atitudes gregas não são "brincar com o fogo" e, principalmente, com a Europa do Euro, então são mesmo uma comédia ... se não acabarem numa (grande) "tragédia grega" para toda a Europa. Este pode ser o último acto.