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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Está tudo dito…


Não sei quanto tempo a instituição Tribunal Constitucional vai levar a recuperar da funesta presidência de Joaquim de Sousa Ribeiro, um homem a quem os olhos brilham de deleite quando utiliza, frente às câmaras de televisão, figuras jurídicas com a profundidade e espessura de “cortes cegos”

lendo mais estes dois acórdãos, notam-se muitos sinais de desnorte que geram decisões dificilmente compreensíveis ou fruto de evidente activismo por parte de alguns do titulares daquele órgão de soberania.

Se algo tem caracterizado a actuação de uma maioria de juízes deste TC é a sua tendência para um activismo que os leva a ultrapassarem as meras questões jurídicas para entrarem, sem pudor, em áreas de avaliação subjectiva das opções políticas do legislador.

O problema sempre esteve em os juízes acharem-se mais competentes do que os legisladores para aferirem efeitos como a “igualdade”, a “proporcionalidade”, a “confiança” ou a “necessidade”. Ora isso são juízos eminentemente políticos que cabem antes do mais a quem é directamente legitimado, ou deslegitimado, pelos eleitores, isto é, aos legisladores.

não devemos tolerar que juízes, mesmo juízes políticos como são os do Palácio Ratton, queiram impor aos legisladores as suas visões e agendas muito próprias. É isso que decorre da separação de poderes, é isso que impõe a necessidade de mantermos um sistema equilibrado de pesos e contrapesos.
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