Mais "novas" ideias tributárias...
À falta da tributação sobre as "varandas e sacadas" de casas e prédios e dos burgueses pianos com que a 1ª República pretendia obter mais uns tostões para o erário público; à falta da "licença de isqueiro" com que o Estado Novo pretendia proteger a nossa industria fosforeira; à falta de qualquer outro facto que possa ser tributado, o PR, mostrando uma completa falta de imaginação, defendeu novamente a tributação da morte, através da ressurreição do já "defunto" imposto sucessório. Isto para substituir o idiota "imposto sobre os ricos".
Contudo, como a morte é mal geral, que ataca todas as classes, é de presumir que o ressuscitado "imposto sucessório" seja só de aplicar aos mortos ricos. Senão lá se vai e intenção e o efeito de tributar o património dos ricos e isentar o património dos pobres. Neste caso, porém, fica por saber onde é que se deve estabelecer a fronteira entre um rico morto e um pobre morto...
Contudo, como a morte é mal geral, que ataca todas as classes, é de presumir que o ressuscitado "imposto sucessório" seja só de aplicar aos mortos ricos. Senão lá se vai e intenção e o efeito de tributar o património dos ricos e isentar o património dos pobres. Neste caso, porém, fica por saber onde é que se deve estabelecer a fronteira entre um rico morto e um pobre morto...