Os bois pelo nome ...
Na "hygiene" própria da Pharmácia inclui-se a prática do não uso de calão. Mas por vezes este princípio de "hygiene e salubridade" entra em insanável conflito com a necessidade de "chamar os bois pelo nome".
Vem isto à baila a propósito da notícia de que o Ministério das Ciência Tecnologia e Ensino Supeiror vai recorrer da decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra que o obriga à criação de uma vaga adicional no cursos de Medicina da Universidade de Coimbra para uma aluna que, passado tempo demais, viu finalmente publicada a sua (brilhante) nota do exame da Química, que o Ministério da Educação foi obrigado a realizar, nota essa que lhe permite um inequívo assento nos bancos da dita Faculadade.
A coberto do "direito ao "direito de recurso" que invoca, o que o Ministério visa, afinal, é arrastar "chicaneiramente", ao longo do corrente ano lectivo, a criação da necessária vaga, de modo a que quando esta chegar a ser criada, se chegar, isso de nada valer à aluna, que acabará por não "entrar" na Faculdade no corrente ano lectivo ou, se ainda o fizer, será tão tardiamente que nada aproveitará e, inexoravelmente, "perderá" o ano.
Ora isto não é mais do que uma reacção da mais pura sacanice e xico-espertismo à sentença do Tribunal, que ao tutelar legítimos direitos e expectativas da aluna, atribiliarimente atropelados e postergados por decisões governamentais, pôs a nu a forma compelatmente abusiva e discricionários como o governo se comporta no exercício dos seus poderes. Do que esta intenção de recorrer da decisão que obriga à criação de uma vaga adicional é, também ela, mais uma prova.
Ora, perante estes factos, a única forma singela de classificar a atitude do dito Ministério das Ciência Tecnologia e Ensino Supeiror é que se trata, inequívocamente, da mais miserável filhadaputice.
Vem isto à baila a propósito da notícia de que o Ministério das Ciência Tecnologia e Ensino Supeiror vai recorrer da decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra que o obriga à criação de uma vaga adicional no cursos de Medicina da Universidade de Coimbra para uma aluna que, passado tempo demais, viu finalmente publicada a sua (brilhante) nota do exame da Química, que o Ministério da Educação foi obrigado a realizar, nota essa que lhe permite um inequívo assento nos bancos da dita Faculadade.
A coberto do "direito ao "direito de recurso" que invoca, o que o Ministério visa, afinal, é arrastar "chicaneiramente", ao longo do corrente ano lectivo, a criação da necessária vaga, de modo a que quando esta chegar a ser criada, se chegar, isso de nada valer à aluna, que acabará por não "entrar" na Faculdade no corrente ano lectivo ou, se ainda o fizer, será tão tardiamente que nada aproveitará e, inexoravelmente, "perderá" o ano.
Ora isto não é mais do que uma reacção da mais pura sacanice e xico-espertismo à sentença do Tribunal, que ao tutelar legítimos direitos e expectativas da aluna, atribiliarimente atropelados e postergados por decisões governamentais, pôs a nu a forma compelatmente abusiva e discricionários como o governo se comporta no exercício dos seus poderes. Do que esta intenção de recorrer da decisão que obriga à criação de uma vaga adicional é, também ela, mais uma prova.
Ora, perante estes factos, a única forma singela de classificar a atitude do dito Ministério das Ciência Tecnologia e Ensino Supeiror é que se trata, inequívocamente, da mais miserável filhadaputice.