... e depois de férias ... (2)
Acabou uma referência jornalística – O Independente. Digam o que disserem – e, ainda hoje há quem não goste de estilo – o Indy foi uma "lufada de ar fresco" no monolitismo dos tempos do cavaquismo.
Durante esses tempos de unanimismo, o Independente foi capaz de desmontar o sistema, impedindo uma “ditadura da maioria” – ou antes a ditadura de alguns próceres da maioria. É que nestes regimes há sempre alguns que são mais papistas que o Papa, para quem os fins justificam plenamente os meios e obrigam ao silêncio de todos.
Por isso, é pena que o Independente não continue a prosseguir hoje, quando uma maioria “socrática” há-de acabar por seguir o mesmo caminho da “cavaqusita” (condão inelutável das maiorias), a sua tarefa de mostrar que nem sempre as melhores das intenções são boas intenções …
Seja lá porque razões, o Independente foi (e há-de continuar a ser) lembrado. Quer por aqueles que sempre o leram com (mais ou menos) agrado, quer para os que por ele foram (as mais das vezes justa e repetidamente) zurzidos …
Certo é que foi o Independente (e o Presidente da República de então) que impediu que o “cavaquismo” ou aquilo que ele tinha de pior, incluindo algumas “personalidades” “bem pensantes” que nele sobrenadavam (alguns ainda sobrevivem nos dias de hoje…) pudessem impor a sua “ditadura de ideias”, “abafando” ou ostracizando que se atrevesse a discordar do ideário do regime – o que é por dizer, a deles discordar.
A partir de agora, sem o Independente, só encontraremos jornalismo soft, fofo, dúctil, mais ou menos “apagiador” do poder, mas sempre “venerador e obrigado”. E quando o habitante de Belém está transformado no “promulgador de serviço”, podemos ir pondo “os bigodes de molho” – esta maioria vai ser a “maioria Duracell”: dura, dura, dura…
Tanto mais que “a direita” (seja ela lá o que for) anda, o que se pode dizer, completamente “à procura da rolha”…
Durante esses tempos de unanimismo, o Independente foi capaz de desmontar o sistema, impedindo uma “ditadura da maioria” – ou antes a ditadura de alguns próceres da maioria. É que nestes regimes há sempre alguns que são mais papistas que o Papa, para quem os fins justificam plenamente os meios e obrigam ao silêncio de todos.
Por isso, é pena que o Independente não continue a prosseguir hoje, quando uma maioria “socrática” há-de acabar por seguir o mesmo caminho da “cavaqusita” (condão inelutável das maiorias), a sua tarefa de mostrar que nem sempre as melhores das intenções são boas intenções …
Seja lá porque razões, o Independente foi (e há-de continuar a ser) lembrado. Quer por aqueles que sempre o leram com (mais ou menos) agrado, quer para os que por ele foram (as mais das vezes justa e repetidamente) zurzidos …
Certo é que foi o Independente (e o Presidente da República de então) que impediu que o “cavaquismo” ou aquilo que ele tinha de pior, incluindo algumas “personalidades” “bem pensantes” que nele sobrenadavam (alguns ainda sobrevivem nos dias de hoje…) pudessem impor a sua “ditadura de ideias”, “abafando” ou ostracizando que se atrevesse a discordar do ideário do regime – o que é por dizer, a deles discordar.
A partir de agora, sem o Independente, só encontraremos jornalismo soft, fofo, dúctil, mais ou menos “apagiador” do poder, mas sempre “venerador e obrigado”. E quando o habitante de Belém está transformado no “promulgador de serviço”, podemos ir pondo “os bigodes de molho” – esta maioria vai ser a “maioria Duracell”: dura, dura, dura…
Tanto mais que “a direita” (seja ela lá o que for) anda, o que se pode dizer, completamente “à procura da rolha”…