25 de Abril (para) sempre
A direita - entenda-se aquela "direita" que assim se auto-intitula mas que votou massivamente em Cavaco Silva - deve ter tido um baque ao ouvir o discurso presidencial: qualquer Sampaio, qualquer Soares não faria um disurso tão aprimoradamente "social" de esquerda, a dar "dá toda a corda" ao governo.
Aliás o primeiro ministro não deixou fugir a oportunidade para fazer mais propaganda às "medidas" já propagandeadas e ainda a propagandear em matéria de exclusão, como o "complemento de reforma para idosos".
Tirando o facto de não levar cravo - e já era tempo do país se deixar da tontice dos cravos - Cavaco continuia a afirmar-se como sendo aquilo que sempre foi - um social-democrata da velha escola.
Desenganem-se os liberais "tout cour" ou os liberais com desinência ou qualificação, pois Cavaco apesar de sabe que existem não está para seguir as suas recomendações.
Desengane-se a direita-que-detesta-socialistas, se esperava que Cavaco começasse a zurzir no governo logo no primeiro discurso. Não o fez nem o fará. Limitar-se-á a esperar o evoluir da situação, contatando, a seu tempo, sendo caso disso, que o governo "ficou maduro" ou que "caiu de podre".
Resta agora assistir ao espectáculo que vai ser as "leituras" e "interpretações" mais ou menos cabalísticas do discurso. E do que daí resulta de esperança ou desesperança ...
Aliás o primeiro ministro não deixou fugir a oportunidade para fazer mais propaganda às "medidas" já propagandeadas e ainda a propagandear em matéria de exclusão, como o "complemento de reforma para idosos".
Tirando o facto de não levar cravo - e já era tempo do país se deixar da tontice dos cravos - Cavaco continuia a afirmar-se como sendo aquilo que sempre foi - um social-democrata da velha escola.
Desenganem-se os liberais "tout cour" ou os liberais com desinência ou qualificação, pois Cavaco apesar de sabe que existem não está para seguir as suas recomendações.
Desengane-se a direita-que-detesta-socialistas, se esperava que Cavaco começasse a zurzir no governo logo no primeiro discurso. Não o fez nem o fará. Limitar-se-á a esperar o evoluir da situação, contatando, a seu tempo, sendo caso disso, que o governo "ficou maduro" ou que "caiu de podre".
Resta agora assistir ao espectáculo que vai ser as "leituras" e "interpretações" mais ou menos cabalísticas do discurso. E do que daí resulta de esperança ou desesperança ...