Quem quiser nascer, que vá a Espanha!
É por demais evidente que a decisão do governo de encerrar a maternidade de Elvas é completamente "obnóxia".
É evidente que o ministério da saúde só pretende fechar maternidades única e exclusivamente por uma questão de economia de dinheiro - mais nenhuma!
Ainda que se possa sustentar que algumas maternidades podem ou devem ser fechadas por questões de racionalidade e optimização de meios, no presente situação nada disso é equacionado - trata-se, única e simplesmente de poupar dinheiro de qualquer maneira.
Por outro lado houve sempre cristãos "mais papistas que o Papa". Ora o ministro da saúde é um bom exemplo disso, mas em versão "filosófica": é "mais "socrático" que sócrates".
Como toda a gente já notou, no governo, quem "dá as deixas" é o primeiro ministro. Ou seja, se há uns anos atrás os secretários de estado eram "ajudantes de ministro", hoje os ministros são "ajudantes de primeiro-ministro". E portanto limitam-se a obedecer e reproduzir os tiques do chefe.
Daí que o ministro da saúde "segue" fielmente o chefe e o seu pensamento: se é preciso poupar, poupa-se; se é preciso fechar, fecha-se; se é preciso afrontar, afronta-se.
A decisão sobre as maternidades foi deste tipo. De mais a mais houve quem reagisse e apontasse os erros de algumas das decisões. Tanto bastou para o governo reafirmar a medida, com aquela obstinação típica de um raça em vias de extinção.
Mas agora, se já seria curioso ver como reagiria o governo depois de Marques Mendes ter criticado - com mais que óbvia razão - o encerramento da maternidade de Elvas, mais curioso vais ser observar como o irá fazer perante a solidariedade manifestada por Manuel Alegre à posição de Marques Mendes.
Depois deste apoio, se a política fosse uma ciência exacta, até se podia antecipar já a decisão do governo: a maternidade de Elvas em vez de encerrar em Julho encerra já em Abril!
Ah! valentes ...!
É evidente que o ministério da saúde só pretende fechar maternidades única e exclusivamente por uma questão de economia de dinheiro - mais nenhuma!
Ainda que se possa sustentar que algumas maternidades podem ou devem ser fechadas por questões de racionalidade e optimização de meios, no presente situação nada disso é equacionado - trata-se, única e simplesmente de poupar dinheiro de qualquer maneira.
Por outro lado houve sempre cristãos "mais papistas que o Papa". Ora o ministro da saúde é um bom exemplo disso, mas em versão "filosófica": é "mais "socrático" que sócrates".
Como toda a gente já notou, no governo, quem "dá as deixas" é o primeiro ministro. Ou seja, se há uns anos atrás os secretários de estado eram "ajudantes de ministro", hoje os ministros são "ajudantes de primeiro-ministro". E portanto limitam-se a obedecer e reproduzir os tiques do chefe.
Daí que o ministro da saúde "segue" fielmente o chefe e o seu pensamento: se é preciso poupar, poupa-se; se é preciso fechar, fecha-se; se é preciso afrontar, afronta-se.
A decisão sobre as maternidades foi deste tipo. De mais a mais houve quem reagisse e apontasse os erros de algumas das decisões. Tanto bastou para o governo reafirmar a medida, com aquela obstinação típica de um raça em vias de extinção.
Mas agora, se já seria curioso ver como reagiria o governo depois de Marques Mendes ter criticado - com mais que óbvia razão - o encerramento da maternidade de Elvas, mais curioso vais ser observar como o irá fazer perante a solidariedade manifestada por Manuel Alegre à posição de Marques Mendes.
Depois deste apoio, se a política fosse uma ciência exacta, até se podia antecipar já a decisão do governo: a maternidade de Elvas em vez de encerrar em Julho encerra já em Abril!
Ah! valentes ...!