Há aqui uma ligeiríssima confusão
O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, António Carneiro Jacinto, disse esta segunda-feira ao PortugalDiário que o Estado português não pode ajudar «todos os portugueses que decidem partir na ilegalidade para outros países».
O MNE continua cheio de "equívocos" quando lhe convém.
Antes de mais, os ditos "portugueses que decidem partir na ilegalidade para outros países" são tão portugueses como os que partem na legalidade (ainda que o MNE não explique o significado da sua expressão, para se saber o que quis dizer).
Estes portugueses não partiram "ilegais" nem são portugueses "ilegais"; são portugueses de pleno direito.
Apenas pretenderam utilizar, no Canadá, um expediente para se naturalizarem ou, ao menos, para adquirirem autorização de residência – invocaram ser "refugiados políticos", ou seja invocaram uma mentira.
Mas esse tipo de acções foi aquilo que no seu país de origem sempre lhes disseram para fazer pois o mundo é dos “espertos”.
Quando o Canadá não lhes concede o asilo político, aí é que passam a ser considerados “ilegais”; mas “ilegais” no Canadá e em relação ao Canadá, não em relação a Portugal.
Depois, o que esses portugueses quereriam seria sentir nem que fosse um pouco de apoio do seu país de origem, da sua pátria, através das embaixadas ou consulados. Será que isso é pedir demais?
Parece que há uns tempos um cidadão foi detido num país árabe por posse de droga. Como tinha acesso aos meios de comunicação social, conseguiu que o governo intercedesse por ele junto das autoridades locais, apesar de presumivelmente ter incorrido na prática de um crime.
São este os diferentes pesos que fazem as diferentes medidas ...
O MNE continua cheio de "equívocos" quando lhe convém.
Antes de mais, os ditos "portugueses que decidem partir na ilegalidade para outros países" são tão portugueses como os que partem na legalidade (ainda que o MNE não explique o significado da sua expressão, para se saber o que quis dizer).
Estes portugueses não partiram "ilegais" nem são portugueses "ilegais"; são portugueses de pleno direito.
Apenas pretenderam utilizar, no Canadá, um expediente para se naturalizarem ou, ao menos, para adquirirem autorização de residência – invocaram ser "refugiados políticos", ou seja invocaram uma mentira.
Mas esse tipo de acções foi aquilo que no seu país de origem sempre lhes disseram para fazer pois o mundo é dos “espertos”.
Quando o Canadá não lhes concede o asilo político, aí é que passam a ser considerados “ilegais”; mas “ilegais” no Canadá e em relação ao Canadá, não em relação a Portugal.
Depois, o que esses portugueses quereriam seria sentir nem que fosse um pouco de apoio do seu país de origem, da sua pátria, através das embaixadas ou consulados. Será que isso é pedir demais?
Parece que há uns tempos um cidadão foi detido num país árabe por posse de droga. Como tinha acesso aos meios de comunicação social, conseguiu que o governo intercedesse por ele junto das autoridades locais, apesar de presumivelmente ter incorrido na prática de um crime.
São este os diferentes pesos que fazem as diferentes medidas ...