O que é que o "sigilo fiscal" tema a ver com o "segredo de justiça"?
Foi largamente noticiado, na imprensa e televisão que numa acção de formação foi usado o nome e número de contribuinte de Herman José para ilustrar um exemplo de penhora de contas bancárias do Banco Espírito Santo (BES), no valor de mais de 126 mil euros devido a dívidas fiscais.
Ou seja, aquilo que decorreu no âmbito de uma acção de formação para funcionários dos ministério das finanças, acabou por vir "cá para fora" e foi "tornado público".
Porém, para um porta-voz do Ministério das Finanças, “mesmo que se tratasse de um caso real, estava a ser usado internamente, num contexto de sigilo fiscal ao qual todos os funcionários fiscais estão obrigados”.
Como se pode ver pelo exemplo em causa, o "sigilo fiscal" a que estão obrigados os funcionários das finanças é exactamente da mesma qualidade do nosso "segredo de justiça".
Ou seja, aquilo que decorreu no âmbito de uma acção de formação para funcionários dos ministério das finanças, acabou por vir "cá para fora" e foi "tornado público".
Porém, para um porta-voz do Ministério das Finanças, “mesmo que se tratasse de um caso real, estava a ser usado internamente, num contexto de sigilo fiscal ao qual todos os funcionários fiscais estão obrigados”.
Como se pode ver pelo exemplo em causa, o "sigilo fiscal" a que estão obrigados os funcionários das finanças é exactamente da mesma qualidade do nosso "segredo de justiça".