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Pharmácia de Serviço

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O "apaziguamento"

Depois de várias declarações azedas de responsáveis do PS sobre Manuel Alegre, sobre a sua continuidade no PS e na Vice-Presidência da Assembleia da República, o PS, em peso, vem agora, melífluoamente, dizer que “todos” cabem no PS e que relativamente a Alegre se deve verificar uma lógica de “inclusão”.

Esta mudança brusca de atitude deixa transparecer algo. Ou, no mínimo, soa a falso. Mas isso é com quem a produz.

O que é certo, porém, é que o PS ainda não sabe bem o que há-de fazer com Manuel Alegre. E para não dar causa, agora, no refluxo das eleições, a uma atitude intempestiva de Manuel Alegre semelhante à da sua candidatura às presidenciais, vá de não o hostilizar, de o “acalmar”, de o “incluir”, tudo para ganhar tempo, ver como as coisas evoluem, permitindo um melhor “controlo” dele e uma limitação de eventuais danos que ele possa ainda vir a causar no partido.

Ele, porém, continua ferido. Melhor continua a sentir-se ferido com o PS (ou pelo PS).
O jantar coma estrutura da sua candidatura, à mesma hora da Comissão Política Nacional do PS de que faz parte, só pode ser lido como prova evidente disso. Tanto mais que o homem até está doente, para efeitos de funções parlamentares. Ao menos fica evidente que não é por falta de apetite, acidez gástrica ou úlcera péptica ou duodenal.

O que melhor lhe cura a alma são os resultados eleitorais. O dele e o dos outros – tirando o de Cavaco!

Foi o segundo mais votado e teve mais de um milhão de votos! É obra! Tanto mais quanto obtidos nas condições em que o foram. É verdadeiramente um bálsamo para a alma!

Soares ficou num pouco honroso (para os pergaminhos invocados) terceiro lugar, a uma (des)confortável distância de Alegre! Para o candidato oficial do PS – e para o primeiro ministro que apoiou Soares e rejeitou Alegre como candidato oficial – é francamente mau.
Para Alegre, é néctar dos Deuses!

Só a vitória de Cavaco à primeira volta, teve um ligeiro travo amargo. Mas as “outras” vitórias compensam bem.
E, afinal, Alegre não deixará de dormir descansado com Cavaco em Belém. Aliás é o que anda já a fazer, a conselho médico.

Alegre porém tem um “pesadelo” – o que “fazer” com aquela “catruzada” de votos que lhe caiu em cima?
Como “gerir” o “poder”, ou pelo menos o “estatuto”, dado por aquele milhão de votos? Que “dividendos” políticos daí retirar? E em que sentido? E com que ideias? E para quê?

Já se percebeu que a “entourage” de Alegre é animada, esforçada na campanha, mas a respeito de personalidades e de ideias é um tanto ou quanto … como dizer … vazia.
E Alegre não é muito melhor. Vendeu durante a campanha – qual Bandarra – um vago “sebastianismo”, que no nosso país (sempre ávido de alguém que o salve sem ele ter que ajudar) é (aliás, sempre foi) a melhor forma de arregimentar multidões. Mas com ele, tão depressa se arregimentam como se desarregimentam.

Ora, é essa falta de “cola ideológica”, ou pelo menos de ideias e ideais consistentes, que caracterizam os votos de Alegre.
Ele que não se iluda – a maior parte daqueles votos não foram nele.

Uns foram contra Mário Soares. Outros, foram contra o primeiro ministro e o seu governo. Outros ainda, contra Cavaco.
É evidente que teve votos “positivos”, de quem acreditou e votou especificamente nele. Mas daquele mais de milhão, terão sido a metade senão menos.

Agora, uma coisa é certa: foi nele que uma parte do “centrão” votou; a outra parte votou Cavaco.
O mesmo “centrão” que dá as vitórias e as derrotas eleitorais, as maiorias absolutas no parlamento, que não tem ideologia nem ideais, mas que reage sempre que “a palha lhe não pica na barriga”.
E que se vira (e vota) sempre para onde possa vislumbrar uma “manjedoura”.

Profundamente desagradado com a política do governo PS – que ele julgava que haveria de ser um “governo mãos-largas” ou um “governo-maná”, para compensar os governos “unhas-de-fome” da coligação “de direita” que o antecedera, e que acabou por se revelar ainda mais economicisticamente drástico e inesperadamente liberal – votou “contra” ele.

Mas tal como votou hoje, deixa de votar amanhã.
Para esse “centrão”, o que lhe importa é o seu “bem-estar” e a sua (ilusória) “vida de rico”. Quem lho proporcionar, terá os seus votos – quem lhe tirar esse “gosto” poderá contar com a derrota.
Verdadeiramente é esse “centrão”, mais ou menos ignaro, que “governa” (eleitoralmente) o país.

Alegre só tem uma oportunidade de se projectar politicamente – esta.
Resta saber se será capaz de “gerir”, eficaz e eficientemente, o “capital político” que granjeou e se será capar de gerar ideias verdadeiramente mobilizadoras.
Para isso o “sebastianismo” não serve. É efémero demais. E quando desaparecer, numa tarde soalheira, o “centrão” – o tal que lhe “deu” uma boa parte do milhão de votos – já, definitivamente, o abandonou.
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