Os efeitos da pimenta
São já sobejamente conhecidos os episódios de desacatos e violência praticados por parte de adeptos do FCP, nas mais diversas circunstâncias e com os mais diferentes visados.
Porém, nunca nada dava em nada.
Nas instâncias adequadas as coisas "amornavam", "esfriavam", "esqueciam" e pronto. Estava resolvido.
Institucionalmente, havia sempre uma justificação para tudo, a qual, se não era causa de exclusão de ilicitude era ao menos legitima defesa justificante.
E com um sorrisinho, passava-se a ideia de que "pimenta no cu dos outros é refresco".
O pior é quando a "pimenta" nos chega a casa.
Aí o caso muda de figura - deixa de ser refresco!
Só assim se explica o teor do Comunicado da Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD, colocada no site do clube:
Tendo em conta a gravidade dos factos verificados na noite de ontem no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, vem a Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD comunicar o seguinte:
1 – A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD não pactua com actos de intimidação e violência, sobretudo quando se traduzam no desrespeito dos valores que procura difundir entre atletas e adeptos. Por isso, não só censura publicamente a ocorrência, como a repudia com toda a veemência;
2 – Assim, fez desencadear os procedimentos necessários para correcta identificação e subsequente punição dos vândalos que causaram danos em pessoas e bens do clube e, acima de tudo, lesaram grave e periculosamente direitos pessoais fundamentais num estado de direito;
3 – Neste sentido, já foi disponibilizada às autoridades competentes uma série de informações que podem conduzir à precisa identificação dos responsáveis pelo inqualificável ataque, bem como das viaturas em que se fizeram transportar para o efeito.
Actos de violência e vandalismo são sempre de lamentar e condenar seja qual for a situação.
Mas agora sempre se fica a saber que a intimidação e a violência não são valores defensáveis naquele clube e que os danos em pessoas e bens do clube, que lesam grave e periculosamente direitos fundamentais num estado de direito só podem ser devidos a vândalos.
Porém, nunca nada dava em nada.
Nas instâncias adequadas as coisas "amornavam", "esfriavam", "esqueciam" e pronto. Estava resolvido.
Institucionalmente, havia sempre uma justificação para tudo, a qual, se não era causa de exclusão de ilicitude era ao menos legitima defesa justificante.
E com um sorrisinho, passava-se a ideia de que "pimenta no cu dos outros é refresco".
O pior é quando a "pimenta" nos chega a casa.
Aí o caso muda de figura - deixa de ser refresco!
Só assim se explica o teor do Comunicado da Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD, colocada no site do clube:
Tendo em conta a gravidade dos factos verificados na noite de ontem no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, vem a Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD comunicar o seguinte:
1 – A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD não pactua com actos de intimidação e violência, sobretudo quando se traduzam no desrespeito dos valores que procura difundir entre atletas e adeptos. Por isso, não só censura publicamente a ocorrência, como a repudia com toda a veemência;
2 – Assim, fez desencadear os procedimentos necessários para correcta identificação e subsequente punição dos vândalos que causaram danos em pessoas e bens do clube e, acima de tudo, lesaram grave e periculosamente direitos pessoais fundamentais num estado de direito;
3 – Neste sentido, já foi disponibilizada às autoridades competentes uma série de informações que podem conduzir à precisa identificação dos responsáveis pelo inqualificável ataque, bem como das viaturas em que se fizeram transportar para o efeito.
Actos de violência e vandalismo são sempre de lamentar e condenar seja qual for a situação.
Mas agora sempre se fica a saber que a intimidação e a violência não são valores defensáveis naquele clube e que os danos em pessoas e bens do clube, que lesam grave e periculosamente direitos fundamentais num estado de direito só podem ser devidos a vândalos.