(in)Congruências
O ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações defendeu esta terça-feira que o facto de Portugal viver um período de dificuldades económicas não justifica a interrupção do desenvolvimento do projecto de alta velocidade ferroviária.
Na sessão de apresentação dos estudos e das decisões políticas tomadas sobre o projecto, que decorre em Lisboa, Mário Lino considerou que «tal interrupção só agravaria o atraso de Portugal em matéria de modernidade e competitividade no espaço ibérico e comunitário, perdendo, simultaneamente uma oportunidade única para desenvolver a inovação, a tecnologia e a coesão social e territorial do país».
Curioso!
É já uma ideia corrente apontar-se o exemplo da Irlanda como o "bom caminho" do desenvolvimento, já que aí se optou primeiramente pela qualificação e desenvolvimento científico e tecnoclógico, preparando o terreno para novas indústrias, e se remeteu para uma segunda fase o investimento em grandes infraestruturas, designadamente de transportes.
Com este "ovo de Colombo" a Irlanda é ja hoje uma dos países mais prósperos da UE.
Aliás, os novos países aderentes, designadamente os do Báltico, orientam a sua estratégia de desenvolvimento exactamente na mesma direcção.
Nós por cá, continuamos coma "mania das grandezas" quando estamos completamente "de tanga".
Faz lembrar a história daquele nobre de tempos idos, absolutamente falido, sem uma côdea rija para comer, mas que se passeva garbosamente no seu cavalo, palitando os dentes, para não aparentar a total decrepitude financeira que o corria.
Figurando em linguagem corrente, estamos cada vez mais "pobretes" mas sempre muito "alegretes".
Na sessão de apresentação dos estudos e das decisões políticas tomadas sobre o projecto, que decorre em Lisboa, Mário Lino considerou que «tal interrupção só agravaria o atraso de Portugal em matéria de modernidade e competitividade no espaço ibérico e comunitário, perdendo, simultaneamente uma oportunidade única para desenvolver a inovação, a tecnologia e a coesão social e territorial do país».
Curioso!
É já uma ideia corrente apontar-se o exemplo da Irlanda como o "bom caminho" do desenvolvimento, já que aí se optou primeiramente pela qualificação e desenvolvimento científico e tecnoclógico, preparando o terreno para novas indústrias, e se remeteu para uma segunda fase o investimento em grandes infraestruturas, designadamente de transportes.
Com este "ovo de Colombo" a Irlanda é ja hoje uma dos países mais prósperos da UE.
Aliás, os novos países aderentes, designadamente os do Báltico, orientam a sua estratégia de desenvolvimento exactamente na mesma direcção.
Nós por cá, continuamos coma "mania das grandezas" quando estamos completamente "de tanga".
Faz lembrar a história daquele nobre de tempos idos, absolutamente falido, sem uma côdea rija para comer, mas que se passeva garbosamente no seu cavalo, palitando os dentes, para não aparentar a total decrepitude financeira que o corria.
Figurando em linguagem corrente, estamos cada vez mais "pobretes" mas sempre muito "alegretes".