Então e os empregos?
O primeiro ministro anunciou que até 2010, 650.000 jovens serão envolvidos numa iniciativa de formação profissional e 1 milhão de trabalhadores activos em curso técnicos e profissionais.
Ora isto é exactamente o mesmo que engraxar uns sapatos com as solas completamente rotas, à espera que com isso eles passem a ter solas novas!
O grande problema do nosso país não é não dispor de técnicos com formação profissional adequada; é antes dispor de empregos, ou seja de empresas, para todos os técnicos que já têm formação profissional adequada.
Por outro lado, ao dar-se formação profissional “em catadupas”, sem que previamente seja assegurado a empregabilidade para os detentores dessa formação, de modo a que seja assegurada a sua absorção pelo mercado de trabalho, é prometer “uma mão cheia de nada”. De que serve deter-se formação se não se consegue um emprego compatível com essas habilitações?
E será que a formação profissional irá ter algum reflexo na situação laboral desse milhão de trabalhadores nas empresas onde trabalham?
Pela grandeza dos números anunciados, fica-se com a impressão de que o que se pretende é “escamotear” o desemprego de 650.000 jovens e que, no mais, tudo não passa, infelizmente, de “parole, parole, parole”.
Resta um “ganho”: o obtido pelos “formadores” e pelas “empresas de formação”.
Ora isto é exactamente o mesmo que engraxar uns sapatos com as solas completamente rotas, à espera que com isso eles passem a ter solas novas!
O grande problema do nosso país não é não dispor de técnicos com formação profissional adequada; é antes dispor de empregos, ou seja de empresas, para todos os técnicos que já têm formação profissional adequada.
Por outro lado, ao dar-se formação profissional “em catadupas”, sem que previamente seja assegurado a empregabilidade para os detentores dessa formação, de modo a que seja assegurada a sua absorção pelo mercado de trabalho, é prometer “uma mão cheia de nada”. De que serve deter-se formação se não se consegue um emprego compatível com essas habilitações?
E será que a formação profissional irá ter algum reflexo na situação laboral desse milhão de trabalhadores nas empresas onde trabalham?
Pela grandeza dos números anunciados, fica-se com a impressão de que o que se pretende é “escamotear” o desemprego de 650.000 jovens e que, no mais, tudo não passa, infelizmente, de “parole, parole, parole”.
Resta um “ganho”: o obtido pelos “formadores” e pelas “empresas de formação”.