Visita ao Oceanário
Duas famílias, uma residente em Coimbra e outra na Covilhã, resolvem levar os seus filhos ao Oceanário em Lisboa.
As mães aproveitam a ida e esperam fazer umas compritas no Campera; depois vão almoçar (enquanto não sobe o iva da restauração, por via do défice) ao CC Vasco da Gama e, se tiverem tempo ainda vão ao Freeport. Aquilo é que é uma maravilha!
As famílias entram nos respectivos carros.
À partida, ambos os Papás, condutores apurados, põem os conta-quilómetros a zero.
Cantando e rindo (salvo seja) lá vão ambas as famílias pela auto-estrada fora toc, toc, toc (desculpem, o toc, toc toc, era antigamente, agora é vrrruuummmmm!) e chegam ao Oceanário todos lirucas e frescos. Que isto agora de ter auto-estrada à porta é uma comodidade.
Os respectivos Papás, condutores apurados, confirmam no conta-quilómetros quanto tinham andado.
O de Coimbra fez 200km certinhos.
O da Covilhã fez 274 k.
Coimbra e Covilhã ficam sensivelmente no mesmo paralelo.
Deitando contas à vida o de Coimbra repara que pagou 11.35€ em portagens para chegar a Lisboa.
O da Covilhã nem faz contas. Para quê? Só pagou 5€ de portagens!
Pensa o da Covilhã: tem que ser assim por causa dos custos da interioridade!
Pensa o de Coimbra: porque raio é que eu sempre paguei portagens e agora ainda tenho que suportar os custos da litoralidade!