A falta que o chá faz ...
O "folhetim" do "convite" do PS a Joana Amaral Dias serviu para se ficar a saber muita coisa:
- Uma, é que não é conveniente falar com JAD. A todo o tempo, pode ficar-se sujeito a que o teor da conversa, por mais banal que seja, venha parar à praça pública, a servir de arma de arremesso político - coisa que não consta dos mais elementares manuais de civilidade e boas maneiras ...
- Outra, é que o PS não se coíbe de fazer política "de qualquer maneira e feitio". Para ele - e para a sua sobrevivência - os fins justificam plenamente os meios. Nem que para isso se sirva do aparelho de estado como se fosse seu - coisa alías que ele sempre achou, de há trinta e cinco anos a esta parte - distribuindo ou prometendo lugares a troco de favores e empenho políticos. Para além do mais, revela nisso uma falta de souplesse e de art de vivre notáveis ...
A conclusão que há a tirar de tudo isto é que estamos num tempo sem princípios, sem ética e sem escrúpulos, talvez por causa de muita "falta da chá" ...