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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Um triste espectáculo de dança...

Não deixa de ser curiosa a estupefacção da Europa quando Trump a arreda das conversações sobre a Ucrânia, como quem arreda um lixo com o pé, e lhe fixa obrigações de manutenção da paz sem perguntar a ninguém. 

É certo que não se sabe onde é que esta farronca irá parar e como é que vai acabar. Mas para começo de conversa chegou e sobrou para deixar atarantados os políticos de meia tigela que infelizmente governam a Europa. Note-se que se fala apenas em políticos. Nunca em estadistas que esses desapareceram há muito do espaço europeu.

Atontalhados e perdidos, seja do lado de lá seja do lado de cá do Canal, com tamanha desconsideração, puseram-se a pensar como é que poderiam reagir e mostrar força. Logo aí mostraram fraqueza e tibieza, mas isso é o que temos. Para isso os chefes de estado e de governo da Europa - alguns, que outras nem sequer são chamados (e falam eles do Rrump...) - reuniram-se em Paris para pensar no assunto ... e nada. Irão para casa para pensar melhor, terão decidido. 

É intrigante, contudo, porque não conseguiram ainda descobrir a razão porque Trump os trata assim, com desprezo e arrogância. Não lhes passa pela cabeça que durante os últimos oito anos todos fizeram coro a desancar soezmente no homem, a pretexto de nada e de coisa nenhuma, só porque achavam Trump um burgesso e todos se achavam, de longe, superiores ao "animal". Não houve apodo que não lhe fosse atirado, nem pretexto que não fosse utilizado para o desancar, no pressuposto de que nunca mais iriam ter que se cruzar com ele e, muito menos, de precisar da sua aceitação.

O pior é que a roda da vida troca-nos por vezes as voltas, e passamos da mó de cima para a mó de baixo num ápice. E foi simplesmente isso que aconteceu.

Porém, o problema não é esse. O problema é que a Europa anda há 80 anos a brincar na maionaise, o que se agravou nas ultimas décadas. Embalada com a teoria esquerdista da paz universal e coisas quejandas - que cá foram expressivamente resumidas na promessa nuca cumprida de "a paz, o pão, habitação, saúde, educação" - que ao lado de uma desindustrialização absurda, uma acriteriosa política de portas abertas (a que chamam solidariedade...), e uma cultura de lazer, de prazer, e do gasto, mas não do esforço e do trabalho (a que chamam de bem-estar...), serviram para a consumir e enfraquecer, desagregando as nações de que era feita, normalizando e regulando comportamentos e pensares de modo a ninguém destoar do coro. E assim foi, alegre e abundantemente regada com subsídios, que é como o povo gosta, caminhando para a cova em que agora está metida.

Apesar de repetidamente avisada, nunca ligou aos seus exércitos e à sua própria defesa. Traumas da guerra, dizia a Europa calona. Trêtas, dizia que vinha defendendo, há décadas, a necessidade de rearmamento. Aliás na aliança de defesa em que participa, a Europa dava-se ao luxo de querer que fossem os Estados Unidos a defendê-la e a pagar para isso, pouco gastando dos meios financeiros próprios na sua defesa. Razoavelmente, não pode deixar de se considerar que era tontice a mais, se não mesmo estultícia.

Os romanos, que sabiam da poda, tinham noções muito simples e claras sobre assunto que vem agora à liça: si vis pacem para bellum. Se queres a paz prepara-te para a guerra ou seja, arma-te até aos dentes.

Desconsiderada como nunca o terá sido - ou pelo menos de que tenha memória disso - a Europa sente-se à deriva e incapaz de recuperar o tempo perdido. Como é que ela, agora, se vai rearmar em termos condignos e adequados à sua defesa e à sua projecção e presença estratégica no continente europeu e no resto do mundo, se não tem exércitos - ou seja poderio militar - capazes disso e, mais ainda, se não tem poder bélico para ter capacidade dissuasora absolutamente inegável...???

Como é que ela pode agora ter e pagar exércitos se passou os últimos 80 anos a querer conforto e bem-estar, que pagou e paga regiamente, com língua de palmo, aos seus mais aos que agora vêm de fora...??? Perante este total descalabro resta-lhe, por agora, dançar ao som da musica de Trump... E enquanto for só dança vai com sorte...

Pois é. Quase faz lembrar o epílogo da fábula da cigarra e da formiga - que também já não se ensina nas escolas porque certamente é fascista...

Ai cantaste...!!! Agora dança...!!! 

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