Não sejam burros, s.f.f. ...
Parece que centenas de pessoas protestaram [na noite das eleições] em várias cidades alemãs contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, que, segundo as sondagens, passará a ser a terceira força política mais votada, considerado um resultado histórico.
Pouco depois do anúncio dos resultados provisórios, que atribuem 13,5% das intenções de voto ao AfD, foram organizadas manifestações espontâneas em frente à sede do partido em Colónia, onde se concentraram cerca de 400 pessoas, em Frankfurt, em Munique e em Berlim.
Há qualquer coisa de anormal em tudo isto.
Em primeiro lugar, organizar manifestações espontâneas diz tudo sobre a dita espontaneidade das manifestações (devidamente) organizadas...
Em segundo lugar, qual é a representatividade de 400 marmanjos (ou que sejam 500 ou 1000...) para dizerem ou veicularem o que quer que seja sobre um partido que teve 12,6% dos votos de cidadãos livres e tão esclarecidos como os demais, tornando-se assim a terceira força política presente no Parlamento lá da terra...
Em terceiro lugar, não foi o partido que fabricou os votos a seu favor e, menos ainda, os roubou aos eleitores. Foram, sim, os cidadãos alemães que lhos deram voluntariamente...!!! E para tal não só não foram coagidos como estavam tão esclarecidos como os demais e tinham à sua disposição uma escolha de soluções partidárias bastante diversificada... Quando os ditos contestatários (que já se sabe que são a extrema esquerda...) dizem "nazis fora" não se colocam exactamente na mesma posição xenófoba e intolerante que tanto criticam...??? Isso não consitui uma manifestação de uma intolerância básica não para com os deputados eleitos mas para com os (milhões de) eleitores, seus concidadãos, que votaram legitimamente nesse partido e nas suas propostas...???
Em vez da sociedade continuar a ser burra talvez seja melhor reflectir - mas pondo de parte as idiotices e tiranias da esquerda - sobre que razões levam a que certas ideias prosperem a acabam por ter vencimento. Talvez que isso fosse muito mais inteligente e útil do que manifestações espontâneas que estamos fartinhos de saber de onde vêm e quem as organiza...