A renda…
A propósito de uma iniciativa de crowdfunding levada a cabo por uma "república" de Coimbra, para obras de recuperação do típico edifício medieval em que se encontra instalada, diz a noticia que além da escassez de apoios financeiros para recuperar a casa, com a nova lei de arrendamento, surge também “a expectativa” de o senhorio aumentar a renda, que neste momento se situa nos 36 euros.
“Isto é por culpa de um governo que serve os seus interesses e não os da população”, criticou Maria Dias uma das "repúblicas" da dita "república".
Claro que a dita menina "república" "não sabe nem sonha" que 36 euros mensais não é renda que se pague por um edifício como o que está em causa (para quantos maços de tabaco dá essa quantia…???) ; que por causa de uma renda como essas ao senhorio não é possível fazer quaisquer obras de conservção no edifício (parece que são precisos 24.000 € para as obras; a quantos anos de renda corresponde este valor…? mais de 55 anos…); e que o aumento das rendas não serve para nada ao governo – nem se vê porque é que haveria de servir – mas serve sim os intereses da população: serve os interesses dos proprietários/senhorios que passam a obter um rendimento decente dos seus prédios e serve os interesses dos inquilinos que passam a poder legitimamente exigir o mínimo de obras de conservação dos locais arrendados, dispensando iniciativas de crowdfunding.
Agora a única coisa para que a lei das rendas não é útil é, obviamente, para a demagogia esquerdista e anarca de uma parte desta "maralha" das "repúblicas", que não está lá propriamente para estudar mas para "ir estudando" enquanto se "diverte" a fazer "agitação estudantil".