Uma coisa é certa...
Com este ou com qualquer outro governo que seja honesto – soletra-se, ho-nes-to – uma coisa é certa se quisermos resistir e sobreviver como país: é necessário continuar na senda da austeridade – soletra-se, aus-te-ri-da-de. Não há outra saída.
Ou seja: ou vivemos frugalmente – soletra-se, fru-gal-men-te – só e apenas com aquilo que formos, a cada momento, capazes de produzir, ou então vamos definitivamente para o "buraco". Que certamente é o sítio onde merecíamos já estar, depois de andarmos os últimos 40 anos a gastar aquilo que tínhamos e aquilo que não tínhamos – para o que, cada vez mais, pedíamos emprestado – sempre "pendurados" num estado social que, demagogicamente, prometiam os políticos, nos ia dar o paraíso, acabando com a "pobreza" e fazendo-nos todos ricos.
O que os políticos se esqueceram de dizer é que todas essas demagógicas promessas, mais tarde ou mais cedo, nos iriam atirar para a miséria. Que é o estado em que estamos hoje.
Infelizmente esse estado ainda se pode agravar mais se voltarmos à demagogia das promessas miríficas. Não haja ilusões.