Deve ter sido por medo (que de vergonha não tem nenhuma...)
O governo desistiu de criar uma vaga para um segundo juiz no Tribunal Central de Instrução Criminal. No princípio do ano, o ministério da Justiça apresentou um projecto de decreto-lei que retirava metade dos processos a Carlos Alexandre, o juiz que se tornou célebre por rejeitar as ordens apara destruir as escutas a José Sócrates e por autorizar buscas aos grandes bancos portugueses.
A nomeação de um segundo juiz baseava-se numa estatística falsa, que responsabilizava Carlos Alexandre por vinte e três processos pendentes, quando na realidade são dois ou três. O projecto de decreto-lei, aprovado na passada quinta-feira, mantém o «ticão» com um único juiz.
A nomeação de um segundo juiz baseava-se numa estatística falsa, que responsabilizava Carlos Alexandre por vinte e três processos pendentes, quando na realidade são dois ou três. O projecto de decreto-lei, aprovado na passada quinta-feira, mantém o «ticão» com um único juiz.