Os outros é que são maus ...!!!
O problema:
Júlio Pedrosa, ministro de António Guterres, Rui Alarcão, mandatário de Mário Soares, e Adriano Pimpão, ex-dirigente do PS, assinaram com mais 13 ex-reitores de universidades públicas uma carta ao Presidente da República e ao primeiro-ministro.
Na carta, que ontem chegou às mãos do chefe do Governo e de Cavaco Silva, apela-se "a uma revisão da actual política de financiamento, por forma a assegurar a autonomia e o funcionamento regular das instituições". Trocado por miúdos, antigos responsáveis estão a sublinhar os avisos que os reitores têm vindo a fazer: os dinheiros públicos fixados para 2009 não são suficientes, apesar de estarem disponíveis mais €90 milhões. É que as despesas vão aumentar
A resposta para o problema:
O ministro da Inovação e do Ensino Superior, Mariano Gago, admitiu este domingo que existem maus gestores nas universidades públicas, mas disse manter total confiança na gestão autónoma destas instituições de ensino superior
Em resumo: o Estado (leia-se, o governo) dá cada vez menos dinheiro - ou melhor, nem sequer dá o dinheiro mínimo - às Universidades públicas (aquelas que devem ser financiadas com os nossos impostos, que é para isso que eles são cobrados).
Exige-lhes, contudo, que elas desenvolvam uma cada vez mais alargada actividade, mas que obtenham receitas para essas despesas - tal como as universidades privadas.
E elas, que remédio, melhor ou pior, lá o vão fazendo.
Mas quando um conjunto não dispiciendo de ex-reitores (de universidades públicas) vem dizer que as Universidades públicas não têm dinheiro, o ministro "resolve o problema" dizendo que as universidades têm maus gestores, parecendo esquecer que os gestores das Universidades são, em última análise, os seus reitores.
Portanto o que o senhor ministro quis dizer foi que as Universidades públicas têm tidos (passado e presente) maus reitores ...
Porém, reitor é coisa que não consta que o senhor ministro tenha sido alguma vez na vida.
Que se saiba foi só ministro ...
Júlio Pedrosa, ministro de António Guterres, Rui Alarcão, mandatário de Mário Soares, e Adriano Pimpão, ex-dirigente do PS, assinaram com mais 13 ex-reitores de universidades públicas uma carta ao Presidente da República e ao primeiro-ministro.
Na carta, que ontem chegou às mãos do chefe do Governo e de Cavaco Silva, apela-se "a uma revisão da actual política de financiamento, por forma a assegurar a autonomia e o funcionamento regular das instituições". Trocado por miúdos, antigos responsáveis estão a sublinhar os avisos que os reitores têm vindo a fazer: os dinheiros públicos fixados para 2009 não são suficientes, apesar de estarem disponíveis mais €90 milhões. É que as despesas vão aumentar
A resposta para o problema:
O ministro da Inovação e do Ensino Superior, Mariano Gago, admitiu este domingo que existem maus gestores nas universidades públicas, mas disse manter total confiança na gestão autónoma destas instituições de ensino superior
Em resumo: o Estado (leia-se, o governo) dá cada vez menos dinheiro - ou melhor, nem sequer dá o dinheiro mínimo - às Universidades públicas (aquelas que devem ser financiadas com os nossos impostos, que é para isso que eles são cobrados).
Exige-lhes, contudo, que elas desenvolvam uma cada vez mais alargada actividade, mas que obtenham receitas para essas despesas - tal como as universidades privadas.
E elas, que remédio, melhor ou pior, lá o vão fazendo.
Mas quando um conjunto não dispiciendo de ex-reitores (de universidades públicas) vem dizer que as Universidades públicas não têm dinheiro, o ministro "resolve o problema" dizendo que as universidades têm maus gestores, parecendo esquecer que os gestores das Universidades são, em última análise, os seus reitores.
Portanto o que o senhor ministro quis dizer foi que as Universidades públicas têm tidos (passado e presente) maus reitores ...
Porém, reitor é coisa que não consta que o senhor ministro tenha sido alguma vez na vida.
Que se saiba foi só ministro ...