Se a lógica não é uma batata ...
1. Os museus portugueses vão estar abertos na Sexta-Feira Santa e no domingo de Páscoa
2. Porque segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, não foi apresentado o habitual pré-aviso de greve de três dias mediante o qual os trabalhadores dos museus e palácios protestavam contra o trabalho em feriados sem a respectiva remuneração suplementar
3. Este protesto repetia-se desde que o ex-ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho, decidiu decretar administrativamente a obrigatoriedade de aqueles trabalhadores laborarem na Sexta-Feira Santa e no Domingo de Páscoa sem qualquer remuneração suplementar
4. A situação arrastou-se durante o período em que Isabel Pires de Lima tutelou a Cultura
5. mas este ano os museus vão mesmo estar abertos
6. não tendo sindicato adiantado as razões da não repetição do protesto
Ora, se a lógica (ainda) não é (completamente) uma batata, 2+2 ainda serão 4, ou coisa que o valha ...
Então se a greve tem sido sucessivamente convocada porque não tem sido pago aos trabalhadores qualquer remuneração suplementar e se este ano ela não foi convocada, isso dever-se-á a quê? À boa vontade do sindicato e dos trabalhadores? Está-se bem em crer que não ...!!!
Quer isto dizer que o governo ou pagou as exigidas remunerações suplementares ou compensou de alguma forma os trabalhadores, de modo a "calar" o sindicato ...
Por outro lado, o Sindicato dos Enfermeiros Por-tugueses e o Ministério da Saúde chegaram ontem a acordo sobre os prémios de desempenho nas unidades de saúde familiar (USF), ficando, no entanto, ainda em aberto a definição da modalidade de pagamento desses incentivos.
Estamos em crer que a apregoada (pelo governo) existência de privilégios na função pública afinal não é mesmo uma miragem ...
Porém o governo, na sua decidida acção para erradicar essa "praga" dos privilágios (que põem em causa o principio da igualdade ...), comporta-se exctamente como um Robim dos Bosques: tira a uns (mas curiosamente, sempre os mesmos grupos de funcionários) para dar a outros (mas também eles, sempre os mesmos grupos de funcionários) ...
2. Porque segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, não foi apresentado o habitual pré-aviso de greve de três dias mediante o qual os trabalhadores dos museus e palácios protestavam contra o trabalho em feriados sem a respectiva remuneração suplementar
3. Este protesto repetia-se desde que o ex-ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho, decidiu decretar administrativamente a obrigatoriedade de aqueles trabalhadores laborarem na Sexta-Feira Santa e no Domingo de Páscoa sem qualquer remuneração suplementar
4. A situação arrastou-se durante o período em que Isabel Pires de Lima tutelou a Cultura
5. mas este ano os museus vão mesmo estar abertos
6. não tendo sindicato adiantado as razões da não repetição do protesto
Ora, se a lógica (ainda) não é (completamente) uma batata, 2+2 ainda serão 4, ou coisa que o valha ...
Então se a greve tem sido sucessivamente convocada porque não tem sido pago aos trabalhadores qualquer remuneração suplementar e se este ano ela não foi convocada, isso dever-se-á a quê? À boa vontade do sindicato e dos trabalhadores? Está-se bem em crer que não ...!!!
Quer isto dizer que o governo ou pagou as exigidas remunerações suplementares ou compensou de alguma forma os trabalhadores, de modo a "calar" o sindicato ...
Por outro lado, o Sindicato dos Enfermeiros Por-tugueses e o Ministério da Saúde chegaram ontem a acordo sobre os prémios de desempenho nas unidades de saúde familiar (USF), ficando, no entanto, ainda em aberto a definição da modalidade de pagamento desses incentivos.
Estamos em crer que a apregoada (pelo governo) existência de privilégios na função pública afinal não é mesmo uma miragem ...
Porém o governo, na sua decidida acção para erradicar essa "praga" dos privilágios (que põem em causa o principio da igualdade ...), comporta-se exctamente como um Robim dos Bosques: tira a uns (mas curiosamente, sempre os mesmos grupos de funcionários) para dar a outros (mas também eles, sempre os mesmos grupos de funcionários) ...