Há "igualdades" mais "iguais" que outras ...
Um costumeiro articulista do Público afirma, em escrito de sua lavra, que os funcionários públicos gozavam de muitos privilégios face aos trabalhadores do sector privado.
Seja!
Mais diz que esse privilégios iam desde remunerações em geral mais elevadas até uma generosa abertura à acumulação com funções privadas ...
Seja!
Aduz também que dentro do sector público havia ainda vários regimes especiais que conferiam consideráveis vantagens adicionais ...
Seja!
Refere que se conhece o "ataque" que o actual governo moveu a esta situação, em nome da igualdade de condições, de eficiência e qualidade do sector público e da disciplina financeira. Foi o fim, ou drástica redução, dos regimes especiais ...
Assim seja!
Estamos então para ver o artigo que o citado articulista vai escrever quando o governo reformar o Estatuto da Carreira Docente Universitária - carreira à qual pertence - retirando aos professores universitários as prerrogativas de que vêm gozando, não permitindo que acumulem com a sua actividade docente outras funções privadas, não pagando adicionalmente aos que abdicam dessa possibilidade, obrigando-os ao cumprimento do horário de trabalho em vigor na função pública, com controlo de horário (o "pica-ponto" ...), passando o seu vínculo a ser também o contrato de trabalho - tudo isto em nome da igualdade de condições, de eficiência e qualidade do sector público e da disciplina financeira ...
Espera-se então escrita do mesmo teor - directo e apologético - sem manifestações de resitência à mudança, protestos, ou reacções surdas ou corporativas (que é, como se sabe, coisa muito feia) ou invocações (mais ou menos sibilinas) da sua "não pertença" à função pública ...!!!
Tanto mais que, as reformas no sector público, quando claramente dirigidas a melhorar os serviços e a reduzir o seu custo orçamental, tendem a obter apoio popular, mesmo perante o protestos do seu pessoal ...
A não ser que - vá-se lá saber porquê - aos professores universitários nada venha a acontecer, (tudo isso sempre) em nome da igualdade de condições ...
Seja!
Mais diz que esse privilégios iam desde remunerações em geral mais elevadas até uma generosa abertura à acumulação com funções privadas ...
Seja!
Aduz também que dentro do sector público havia ainda vários regimes especiais que conferiam consideráveis vantagens adicionais ...
Seja!
Refere que se conhece o "ataque" que o actual governo moveu a esta situação, em nome da igualdade de condições, de eficiência e qualidade do sector público e da disciplina financeira. Foi o fim, ou drástica redução, dos regimes especiais ...
Assim seja!
Estamos então para ver o artigo que o citado articulista vai escrever quando o governo reformar o Estatuto da Carreira Docente Universitária - carreira à qual pertence - retirando aos professores universitários as prerrogativas de que vêm gozando, não permitindo que acumulem com a sua actividade docente outras funções privadas, não pagando adicionalmente aos que abdicam dessa possibilidade, obrigando-os ao cumprimento do horário de trabalho em vigor na função pública, com controlo de horário (o "pica-ponto" ...), passando o seu vínculo a ser também o contrato de trabalho - tudo isto em nome da igualdade de condições, de eficiência e qualidade do sector público e da disciplina financeira ...
Espera-se então escrita do mesmo teor - directo e apologético - sem manifestações de resitência à mudança, protestos, ou reacções surdas ou corporativas (que é, como se sabe, coisa muito feia) ou invocações (mais ou menos sibilinas) da sua "não pertença" à função pública ...!!!
Tanto mais que, as reformas no sector público, quando claramente dirigidas a melhorar os serviços e a reduzir o seu custo orçamental, tendem a obter apoio popular, mesmo perante o protestos do seu pessoal ...
A não ser que - vá-se lá saber porquê - aos professores universitários nada venha a acontecer, (tudo isso sempre) em nome da igualdade de condições ...