"Melhoras" que são "pioras" ...
Há dias, o Diário Económico, noticiava que novos salários da Função Pública vão ser mais altos. Dito assim até parecia poder ser verdade. Desde logo não era. Mas parece que o dito jornal adora veicular propaganda governamental ...
Certo é que a verdade vem sempre ao de cima. E parece que afinal os ditos "salários mais altos" vão ser, afinal, salários mais baixos. Pelo menos para as carreiras do regime geral da administração pública - pois que as demais, porque compostas por grupos profissionais com forte "consciência de classe" e uma capaciadade reivindicativa que não têm pejo em utilizar, essas devem ficar fora deste "benefício", ou até venham a ter melhores remunerações.
É que depois das "manifestações de descontentamento" por razões não salariais, a última coisa que se está a ver é o governo "comprar" um guerra com os médicos ou com os professores por causa dos vencimentos. No estado em que estã as coisas, daí até à desobediência civil seria um passo...
É evidente que quem "paga sempre as favas" são os funcionários do regime geral, uma mole de gente em que se misturam juristas, engenheiros, administrativos, topógrafos, operários e quejandos, as categorias mais baixas sempre a reboque da categorias mais altas à luz duma inexplicável "igualdade" de estatuto, "liderados" por sindicatos "semi-operários", que nada mais reivindicam que melhores vencimentos, mesmo que isso signifique hipotecar o futuro. Mas quanto a diferenciar estatutos é que nada ... Para eles um jurista é exactamente o mesmo que uma empregada de limpeza, um engenheiro é o mesmo que um operário carpinteiro de limpos e um economista o mesmo que um fiel de armazém ...
Para agravar a posição dos licenciados da administração pública - os designados técnicos superiores - agora até os misturam com os técnicos - os designados "engenheiros técnicos" (como o primeiro ministro antes da "independência" ...) - numa mesma carreira.
O princípio do governo é simples: quanto mais "divisão" e confusão de interesses, melhor - mais de dilui a "consciência de classe" e o poder de reivindicação ...
Certo é que a verdade vem sempre ao de cima. E parece que afinal os ditos "salários mais altos" vão ser, afinal, salários mais baixos. Pelo menos para as carreiras do regime geral da administração pública - pois que as demais, porque compostas por grupos profissionais com forte "consciência de classe" e uma capaciadade reivindicativa que não têm pejo em utilizar, essas devem ficar fora deste "benefício", ou até venham a ter melhores remunerações.
É que depois das "manifestações de descontentamento" por razões não salariais, a última coisa que se está a ver é o governo "comprar" um guerra com os médicos ou com os professores por causa dos vencimentos. No estado em que estã as coisas, daí até à desobediência civil seria um passo...
É evidente que quem "paga sempre as favas" são os funcionários do regime geral, uma mole de gente em que se misturam juristas, engenheiros, administrativos, topógrafos, operários e quejandos, as categorias mais baixas sempre a reboque da categorias mais altas à luz duma inexplicável "igualdade" de estatuto, "liderados" por sindicatos "semi-operários", que nada mais reivindicam que melhores vencimentos, mesmo que isso signifique hipotecar o futuro. Mas quanto a diferenciar estatutos é que nada ... Para eles um jurista é exactamente o mesmo que uma empregada de limpeza, um engenheiro é o mesmo que um operário carpinteiro de limpos e um economista o mesmo que um fiel de armazém ...
Para agravar a posição dos licenciados da administração pública - os designados técnicos superiores - agora até os misturam com os técnicos - os designados "engenheiros técnicos" (como o primeiro ministro antes da "independência" ...) - numa mesma carreira.
O princípio do governo é simples: quanto mais "divisão" e confusão de interesses, melhor - mais de dilui a "consciência de classe" e o poder de reivindicação ...