Silêncios
Tem estado "calada que nem um rato", a líder da distrital de Lisboa do PSD e presidente da assembleia municipal. Mas se há alguém responsável pelo desaire do partido, é ela. Jardim, que tem "faro político", já o disse.
Não obstante a óbvia necessidade que o PSD tinha de manter, na câmara municipal, uma coligação estável com o CDS-PP, única forma de não ficar à mercê dos ataques da esquerda e assim manter o governo da cidade - coisa que na actual conjuntura política era, de alguma forma, essencial - Paula Teixeira da Cruz foi, desde 2005, uma empenhada defensora da corrente que, no PSD, entende que coligações com o CDS "jamé", porque este partido deve ser "eliminado" para lhe serem "caçados" os votos.
Da resistência à coligação de Carmona com o CDS-PP, das quesílias impertinentes com Maria José Nogueira Pinto, das constantes interferências na gestão camarária, designadamente em áreas da competência desta, tudo fez a presidente da assembleia municipal, para minar e destruir a coligação. Consegiu-o.
Porém consegui-o a troco de nada. Ou antes, de tudo: conseguiu perder a câmara que ainda era usufruida pelo PSD por via da conquista operada pela arte de Santana.
A obstinação em querer controlar tudo, tem estes efeitos. Mas deste efeitos deveriam resultar severas consequências. Mas nem isso, por uma razão simples: o presidente do PSD tem a mesma opinião que a sua "passionária": coligações com o CDS-PP nunca.
Para ambos, este princípio está acima de tudo. Mesmo que em certos momentos arraste ambos os partidos para a sombra da insignificância política.
Não obstante a óbvia necessidade que o PSD tinha de manter, na câmara municipal, uma coligação estável com o CDS-PP, única forma de não ficar à mercê dos ataques da esquerda e assim manter o governo da cidade - coisa que na actual conjuntura política era, de alguma forma, essencial - Paula Teixeira da Cruz foi, desde 2005, uma empenhada defensora da corrente que, no PSD, entende que coligações com o CDS "jamé", porque este partido deve ser "eliminado" para lhe serem "caçados" os votos.
Da resistência à coligação de Carmona com o CDS-PP, das quesílias impertinentes com Maria José Nogueira Pinto, das constantes interferências na gestão camarária, designadamente em áreas da competência desta, tudo fez a presidente da assembleia municipal, para minar e destruir a coligação. Consegiu-o.
Porém consegui-o a troco de nada. Ou antes, de tudo: conseguiu perder a câmara que ainda era usufruida pelo PSD por via da conquista operada pela arte de Santana.
A obstinação em querer controlar tudo, tem estes efeitos. Mas deste efeitos deveriam resultar severas consequências. Mas nem isso, por uma razão simples: o presidente do PSD tem a mesma opinião que a sua "passionária": coligações com o CDS-PP nunca.
Para ambos, este princípio está acima de tudo. Mesmo que em certos momentos arraste ambos os partidos para a sombra da insignificância política.