Coitadinho do crocodilo ...
O Ministério da Educação (ME) condenou hoje o «aproveitamento político» no caso de dois professores que foram obrigados a trabalhar, apesar de estarem gravemente doentes, rejeitando qualquer responsabilidade na decisão relativa à sua aposentação.
Em comunicado, o ME «considera lamentável o aproveitamento político das situações dramáticas que envolveram dois professores à beira da aposentação, entretanto falecidos».
Na verdade, quem tem responsabilidades na matéria tem estado "calado que nem um rato" ...
E é verdade que a oposição não acerta uma: o que aqui está em causa são as orientações da CGA (resta saber, dadas por quem) nesta específica matéria, sendo certo que a CGA é tutelada pelo ministério da finanças, e que nem este, nem o governo, têm grande consideração pelos professores ou, em geral, pelos funcionários públcos.
Por outro lado, o ministério da finanças tem levado a cabo uma política de contenção da despesa pública que não olha a meios para atingir os fins.
Em matéria de despesas, a CGA não foge dessa política.
Ora fica mais barato à CGA ter um funcionário no activo, com o vencimento a ser pago pelo seu serviço, do que reformá-lo, mesmo que por doença, passando a ser a CGA a suportar a sua reforma ...
Portanto, vá de "apertar a bitola" ... e reformá-lo quanto mais tarde melhor ...
Às vezes, até já nem se torna necessário reformá-los ... Mais se poupa ...!!!
(Falta referir que as "juntas médicas" da CGA são absolutamente independentes e que decidem unicamente com base em critérios objectivos, totalmente científicos e de acordo com as melhores prácticas da ars medica...)
Em comunicado, o ME «considera lamentável o aproveitamento político das situações dramáticas que envolveram dois professores à beira da aposentação, entretanto falecidos».
Na verdade, quem tem responsabilidades na matéria tem estado "calado que nem um rato" ...
E é verdade que a oposição não acerta uma: o que aqui está em causa são as orientações da CGA (resta saber, dadas por quem) nesta específica matéria, sendo certo que a CGA é tutelada pelo ministério da finanças, e que nem este, nem o governo, têm grande consideração pelos professores ou, em geral, pelos funcionários públcos.
Por outro lado, o ministério da finanças tem levado a cabo uma política de contenção da despesa pública que não olha a meios para atingir os fins.
Em matéria de despesas, a CGA não foge dessa política.
Ora fica mais barato à CGA ter um funcionário no activo, com o vencimento a ser pago pelo seu serviço, do que reformá-lo, mesmo que por doença, passando a ser a CGA a suportar a sua reforma ...
Portanto, vá de "apertar a bitola" ... e reformá-lo quanto mais tarde melhor ...
Às vezes, até já nem se torna necessário reformá-los ... Mais se poupa ...!!!
(Falta referir que as "juntas médicas" da CGA são absolutamente independentes e que decidem unicamente com base em critérios objectivos, totalmente científicos e de acordo com as melhores prácticas da ars medica...)