Contas de "pedreiro" ...
Segundo o Público, Alberto João Jardim está a gastar na campanha mais do que Cavaco Silva nas últimas presidenciais.
Com um orçamento ligeiramente superior a três milhões de euros para as regionais antecipadas, quatro vezes mais do que despendeu nas de 2004, a campanha liderada por Jardim ultrapassa o custo da candidatura de Cavaco (3,19 milhões).
Porém vai-se a ver e as coisas não correspondem exactamente ao que é anunciado.
O Público não refere o montante exacto do orçamento da campanha de Jardim, mas afirma peremptórimente que é superior ao de Cavaco. Até pode ser. Mas não ficava mal ao jornal dizer exctamente quanto é esse montante.
Porém prefere enredar-se numa análise obscura de contas:
À parte os dividendos políticos das inaugurações, de onde Jardim parte em viatura oficial para a campanha partidária, o PSD, com uma média de 70 mil votos num universo de 231 mil eleitores, espera receber de financiamento público 380 mil euros. Ou seja, pouco mais de metade dos 730 mil euros atribuídos pelo Estado à campanha madeirense, para distribuir pelos sete partidos concorrentes em função dos votos obtidos.
Ao ser eleito com 2,7 milhões de votos, estando inscritos cerca de nove milhões, a candidatura de Cavaco Silva obteve uma subvenção estatal de 1,7 milhões de euros, correspondente a 44,6 por cento do financiamento público para a eleição do mais alto representante da Nação.
Analisados os orçamentos e balanços entregues à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, no Tribunal Constitucional, vê-se que o "subsídio do PSD-Madeira" para esta campanha (2,6 milhões) é superior ao total de contribuições recebidas pela candidatura Cavaco Silva (2,2 milhões) cujo maior gasto, metade deste valor, foi em publicidade.
Daqui a única coisa que resulta é que Jardim vai gastar 2,98 milhões de Euros, afinal um pouco menos do que gastou Cavaco ...
Mas parece que para chegar ao "valor final" (que não se sabe qual é...) o Público adiciona os dividendos políticos das inaugurações, de onde Jardim parte em viatura oficial para a campanha partidária com os donativos indirectos, não contabilizados, que representam os festejos oferecidos pelos adjudicatários das obras públicas — um terço das empreitadas pertence à construtora de empresários sociais-democratas AFA — e pelos proprietários dos empreendimentos privados inaugurados pelo presidente madeirense e candidato do PSD durante o período eleitoral.
Esta é muito boa!!!
Que se saiba ainda ninguém "avaliou" ou determinou o valor financeiro dos designados "dividendos políticos".
Por outro lado, não se sabe quanto é que custaram os "comes e bebes" que terão sido oferecidos pelos construtores e proprietários dos empreendimentos por ocasião das ditas inaugurações.
Porém, fica-se a saber que "tudo somado", dá "mais" que o custo da campanha de Cavaco ...
Chama-se a isto contas "de lápis atrás da orelha".
E depois não querem que Jardim se "estique" e goze "à fartazana" com os "tontos" do "cont´nente" ...
Com um orçamento ligeiramente superior a três milhões de euros para as regionais antecipadas, quatro vezes mais do que despendeu nas de 2004, a campanha liderada por Jardim ultrapassa o custo da candidatura de Cavaco (3,19 milhões).
Porém vai-se a ver e as coisas não correspondem exactamente ao que é anunciado.
O Público não refere o montante exacto do orçamento da campanha de Jardim, mas afirma peremptórimente que é superior ao de Cavaco. Até pode ser. Mas não ficava mal ao jornal dizer exctamente quanto é esse montante.
Porém prefere enredar-se numa análise obscura de contas:
À parte os dividendos políticos das inaugurações, de onde Jardim parte em viatura oficial para a campanha partidária, o PSD, com uma média de 70 mil votos num universo de 231 mil eleitores, espera receber de financiamento público 380 mil euros. Ou seja, pouco mais de metade dos 730 mil euros atribuídos pelo Estado à campanha madeirense, para distribuir pelos sete partidos concorrentes em função dos votos obtidos.
Ao ser eleito com 2,7 milhões de votos, estando inscritos cerca de nove milhões, a candidatura de Cavaco Silva obteve uma subvenção estatal de 1,7 milhões de euros, correspondente a 44,6 por cento do financiamento público para a eleição do mais alto representante da Nação.
Analisados os orçamentos e balanços entregues à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, no Tribunal Constitucional, vê-se que o "subsídio do PSD-Madeira" para esta campanha (2,6 milhões) é superior ao total de contribuições recebidas pela candidatura Cavaco Silva (2,2 milhões) cujo maior gasto, metade deste valor, foi em publicidade.
Daqui a única coisa que resulta é que Jardim vai gastar 2,98 milhões de Euros, afinal um pouco menos do que gastou Cavaco ...
Mas parece que para chegar ao "valor final" (que não se sabe qual é...) o Público adiciona os dividendos políticos das inaugurações, de onde Jardim parte em viatura oficial para a campanha partidária com os donativos indirectos, não contabilizados, que representam os festejos oferecidos pelos adjudicatários das obras públicas — um terço das empreitadas pertence à construtora de empresários sociais-democratas AFA — e pelos proprietários dos empreendimentos privados inaugurados pelo presidente madeirense e candidato do PSD durante o período eleitoral.
Esta é muito boa!!!
Que se saiba ainda ninguém "avaliou" ou determinou o valor financeiro dos designados "dividendos políticos".
Por outro lado, não se sabe quanto é que custaram os "comes e bebes" que terão sido oferecidos pelos construtores e proprietários dos empreendimentos por ocasião das ditas inaugurações.
Porém, fica-se a saber que "tudo somado", dá "mais" que o custo da campanha de Cavaco ...
Chama-se a isto contas "de lápis atrás da orelha".
E depois não querem que Jardim se "estique" e goze "à fartazana" com os "tontos" do "cont´nente" ...