Dar a notícia ou dar a "ideia" como notícia ...
O Diário de Notícias noticia, com eco no Público, que a Polícia Judiciária (PJ) recolheu, ontem, na sede do CDS/PP, no Largo do Caldas, em Lisboa, documentação sobre o financiamento da campanha eleitoral para as legislativas de 2005.
Dito assim, a notícia parece querer sugerir que a PJ forçou, com grande aparato, a entrada na sede do Caldas, "rebuscou" as gavetas, vioru os armários ao contrário, "sacudiu" os móveis e encontrou uma série de documentação (mais ou menos "escondida", mais ou menos "ilegal") que tomou para si, apreendendo-a, saindo logo a seguir em grade correria, sem sequer se despedir do porteiro ...
O jornal até designa o facto de "incusão", como se se tratasse da invasão policial de um coio de meliantes ...
Acontece porém que as coisa se não terão, afinal, passado exactamente assim: na realidade, o Ministério Público solicitou ao CDS-PP determinada documentação que o partido se aprestou a entregar de imediato ...
Aliás o jornal, depois do inicial relato "explosivo", dá uma explicação "admirada" (e desculpatória, no caso de ser necessária...): A diligência levada a cabo por inspectores da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) decorreu num contexto de discrição: ao contrário do que é habitual, o Ministério Público não emitiu mandados de busca, preferindo solicitar a colaboração do CDS/PP que, voluntariamente, cedeu os documentos pretendidos.
Dá a impressão que, para o jornal, "uma coisa assim" não se faz: então a PJ, ao contrário do que é habitual, vai à sede do CDS-PP buscar documentos, num contexto de descrição...!!!
Então não houve televisão em directo, não houve jornalistas no local, não houve entrevistas e recolha de "depoimentos" a transeuntes desprevenidos e boçais, não houve "achincalhamento" de dirigentes do partido, não houve qualquer nota de aleivosia contra o CDS-PP, nem sequer houve um bocadinho de violência, com alguns disparos à mistura ...!!!
Ora isto não se faz ...!!!
Por isso, se as coisa não acontecem assim, é preciso, ao menos, dar essa ideia ...!!!
Dito assim, a notícia parece querer sugerir que a PJ forçou, com grande aparato, a entrada na sede do Caldas, "rebuscou" as gavetas, vioru os armários ao contrário, "sacudiu" os móveis e encontrou uma série de documentação (mais ou menos "escondida", mais ou menos "ilegal") que tomou para si, apreendendo-a, saindo logo a seguir em grade correria, sem sequer se despedir do porteiro ...
O jornal até designa o facto de "incusão", como se se tratasse da invasão policial de um coio de meliantes ...
Acontece porém que as coisa se não terão, afinal, passado exactamente assim: na realidade, o Ministério Público solicitou ao CDS-PP determinada documentação que o partido se aprestou a entregar de imediato ...
Aliás o jornal, depois do inicial relato "explosivo", dá uma explicação "admirada" (e desculpatória, no caso de ser necessária...): A diligência levada a cabo por inspectores da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) decorreu num contexto de discrição: ao contrário do que é habitual, o Ministério Público não emitiu mandados de busca, preferindo solicitar a colaboração do CDS/PP que, voluntariamente, cedeu os documentos pretendidos.
Dá a impressão que, para o jornal, "uma coisa assim" não se faz: então a PJ, ao contrário do que é habitual, vai à sede do CDS-PP buscar documentos, num contexto de descrição...!!!
Então não houve televisão em directo, não houve jornalistas no local, não houve entrevistas e recolha de "depoimentos" a transeuntes desprevenidos e boçais, não houve "achincalhamento" de dirigentes do partido, não houve qualquer nota de aleivosia contra o CDS-PP, nem sequer houve um bocadinho de violência, com alguns disparos à mistura ...!!!
Ora isto não se faz ...!!!
Por isso, se as coisa não acontecem assim, é preciso, ao menos, dar essa ideia ...!!!