Sem tom nem som ...
Começa-se a perceber que o PS e o governo aprovam diplomas legais "a ver se passam" na promulgação. E quando são promulgados exultam de contentamento ... «pronto, lá "passou" mais um ...».
Depois da nota de imprensa da Ministra da Cultura a propósito da promulgação do dipoma legal sobre a «Fundação - colecção Berardo», vem agora o PS pela voz do seu líder parlamentar, Alberto Martins, dar saltos de contente pela promulgação da "lei da paridade" que entende praticada ao abrigo da "cooperação" entre órgãos de soberania.
Ora comemorar promulgações como se fossem uma vitória política é uma absoluta tontice.
E celebar o "espírito de cooperação" é outra. Primeiro, ele não existe como realidade constitucional; e ainda que neste momento possa existir um clima de boas relações institucionais, ele não tem que se manter indefinidamente (ou manter-se, pelo menos, enquanto tal for conveniente à maioria parlamentar e ao governo [e ao PS]).
Aliás esse "espírito" só vai durar enquanto não começarem a surgir vetos (políticos ou por inconstitucionalidade) ou posições mais drásticas ou duras do lado do Presidente.
E quando isso acontecer, lá se vai o «polimento» da «colaboração institucional» e hão-de começar então os ataques soezes (naturalmente, provindos do lado da maioria ...).
Assim sendo, o silêncio, nestas matérias, evitaria muita coisa (e futuros incómodos ...).
Por outro lado, a comemoração da «passagem» de um diploma na promulgação presidencial revela, de alguma forma, uma certa «menoridade» do lado da maioria (parlamento e governo), como se se tratasse de um (mal preparado) aluno que depois de ver a sua nota de exame, dá saltos de contente, enquanto pensa com os seus botões: «lá enganei o professor mais uma vez ...»
Porém, o PS e o governo não conseguem resistir nunca a um pouco de marketing & publicidade ...
Depois da nota de imprensa da Ministra da Cultura a propósito da promulgação do dipoma legal sobre a «Fundação - colecção Berardo», vem agora o PS pela voz do seu líder parlamentar, Alberto Martins, dar saltos de contente pela promulgação da "lei da paridade" que entende praticada ao abrigo da "cooperação" entre órgãos de soberania.
Ora comemorar promulgações como se fossem uma vitória política é uma absoluta tontice.
E celebar o "espírito de cooperação" é outra. Primeiro, ele não existe como realidade constitucional; e ainda que neste momento possa existir um clima de boas relações institucionais, ele não tem que se manter indefinidamente (ou manter-se, pelo menos, enquanto tal for conveniente à maioria parlamentar e ao governo [e ao PS]).
Aliás esse "espírito" só vai durar enquanto não começarem a surgir vetos (políticos ou por inconstitucionalidade) ou posições mais drásticas ou duras do lado do Presidente.
E quando isso acontecer, lá se vai o «polimento» da «colaboração institucional» e hão-de começar então os ataques soezes (naturalmente, provindos do lado da maioria ...).
Assim sendo, o silêncio, nestas matérias, evitaria muita coisa (e futuros incómodos ...).
Por outro lado, a comemoração da «passagem» de um diploma na promulgação presidencial revela, de alguma forma, uma certa «menoridade» do lado da maioria (parlamento e governo), como se se tratasse de um (mal preparado) aluno que depois de ver a sua nota de exame, dá saltos de contente, enquanto pensa com os seus botões: «lá enganei o professor mais uma vez ...»
Porém, o PS e o governo não conseguem resistir nunca a um pouco de marketing & publicidade ...