Mal "acomparado" ...!
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, comparou hoje o primeiro-ministro a Pilatos, por transferir para as administrações dos hospitais da Beira Interior a decisão sobre o fecho de maternidades na região.
A questão é a seguinte:
1. A Câmara Municipal da Guarda é um bastião socialista;
2. A Câmara Municipal de Castelo Branco é um bastião socialista;
3. A Câmara Municipal da Covilhã é um bastião do PSD e um "espinho encravado na garganta" do "eixo" (para o que convém) socialista da beira interior.
4. Na Covilhã há uma Faculdade de Medicina.
5. É costume as Faculades de Medicina disporem de um hospital "universitário" onde existam todas as valências.
6. A Guarda, a Covilhã e Castelo Branco, apesar de relativamente próximas ainda distam entre si uma boas dezenas de quilómetros.
7. Por isso seria de toda a lógica (pedagógica e científica, pelo menos...) que a a Universidade da Covilhã dispusesse, na Covilhã, de uma maternidade (porque nela se ministra também ensino médico universitário).
8. Isso implica, porém, o encerramento das maternidades da Guarda e Castelo Branco - que são ambas autarquias do PS.
9. Mesmo que encerre apenas uma destas duas e a da Covilhã (cuja Câmara até é do PSD), a cidade que ficar sem maternidade não deixará de fazer um "berreiro de desmamado" - sendo que é uma capital de distrito com uma Câmara Municipal do PS.
10. Ora perante esta vexatio questio, nada melhor que deixar para o futuro Conselho de Administração do agrupamento de hospitais da Beira Interior dois enormes "pincéis":
- o primeiro é o de dar publicidade - e comunicar às autarquias visadas - à decisão que sobre a matéria lhe for "ditada" pelo governo;
- o segundo é o de "aguentar" e "acalamar", depois, toda a contestação, salvaguardando sempre o governo, o primeiro ministro e o ministro da saúde e mantendo-os fora de toda a contestação que lhes seria dirigida.
O que isto seja, não se sabe exctamente.
Mas que, perante este quadro, qualquer Pilatos parece um menino de incubadora de uma destas maternidades, ai isso parece ...
Coitadinho do Pilatos. Que mal fez ele para ser comparado ao sócrates ...
Nota: É evidente que não obstante este claro "frete" ao governo haverá sempre alguém disposto a ocupar os lugarzitos do dito Conselho de Administração e de carregar a tarefa de "arauto das extinções". As prebendas "pagam" tudo.
E é evidente que, mais tarde, quando o PS foi apeado do cavalo do poder e a eles "calhar" a porta de saída, ainda se há-de ouvir o seu "choro de leite" por abandonarem o lugar, eles que, dizem, "serviriam os novos como serviram os velhos" ...
A questão é a seguinte:
1. A Câmara Municipal da Guarda é um bastião socialista;
2. A Câmara Municipal de Castelo Branco é um bastião socialista;
3. A Câmara Municipal da Covilhã é um bastião do PSD e um "espinho encravado na garganta" do "eixo" (para o que convém) socialista da beira interior.
4. Na Covilhã há uma Faculdade de Medicina.
5. É costume as Faculades de Medicina disporem de um hospital "universitário" onde existam todas as valências.
6. A Guarda, a Covilhã e Castelo Branco, apesar de relativamente próximas ainda distam entre si uma boas dezenas de quilómetros.
7. Por isso seria de toda a lógica (pedagógica e científica, pelo menos...) que a a Universidade da Covilhã dispusesse, na Covilhã, de uma maternidade (porque nela se ministra também ensino médico universitário).
8. Isso implica, porém, o encerramento das maternidades da Guarda e Castelo Branco - que são ambas autarquias do PS.
9. Mesmo que encerre apenas uma destas duas e a da Covilhã (cuja Câmara até é do PSD), a cidade que ficar sem maternidade não deixará de fazer um "berreiro de desmamado" - sendo que é uma capital de distrito com uma Câmara Municipal do PS.
10. Ora perante esta vexatio questio, nada melhor que deixar para o futuro Conselho de Administração do agrupamento de hospitais da Beira Interior dois enormes "pincéis":
- o primeiro é o de dar publicidade - e comunicar às autarquias visadas - à decisão que sobre a matéria lhe for "ditada" pelo governo;
- o segundo é o de "aguentar" e "acalamar", depois, toda a contestação, salvaguardando sempre o governo, o primeiro ministro e o ministro da saúde e mantendo-os fora de toda a contestação que lhes seria dirigida.
O que isto seja, não se sabe exctamente.
Mas que, perante este quadro, qualquer Pilatos parece um menino de incubadora de uma destas maternidades, ai isso parece ...
Coitadinho do Pilatos. Que mal fez ele para ser comparado ao sócrates ...
Nota: É evidente que não obstante este claro "frete" ao governo haverá sempre alguém disposto a ocupar os lugarzitos do dito Conselho de Administração e de carregar a tarefa de "arauto das extinções". As prebendas "pagam" tudo.
E é evidente que, mais tarde, quando o PS foi apeado do cavalo do poder e a eles "calhar" a porta de saída, ainda se há-de ouvir o seu "choro de leite" por abandonarem o lugar, eles que, dizem, "serviriam os novos como serviram os velhos" ...