- Peso 1, medida 2:
O ministro António Correia de Campos, para justificar a necessidade de alterar a legislação no que respeita ao pagamento de horas extraordinárias dos médicos, revelou que "dois médicos, que são os únicos especialistas na sua área, num pequenos hospital do centro do País, receberam, em 2005, 250 mil euros de horas extraordinárias, num caso, e 200 mil euros, no outro".
- Peso 2, medida 1:
Uma discussão entre o líder parlamentar do CDS-PP e o primeiro-ministro em torno do preço dos medicamentos aqueceu ontem o debate mensal na Assembleia da República. Num registo a fazer lembrar o estilo de oposição de Paulo Portas, Nuno Melo levou ontem alguns medicamentos regularmente utilizados pelos consumidores para acusar o Governo de nada ter feito para reduzir o preço destes produtos. O deputado disse mesmo que houve aumentos de 400 por cento. Por exemplo, o Ciptomil, para a hipertensão, que custava em 2005 7,27 euros e em 2006 custa 10,26.
José Sócrates não gostou, irritou-se, acusou-o de estar a ser demagógico e exigiu: “Esteja caladinho e ouça.” Depois acusou o deputado do PP de estar a “fazer demagogia” porque existindo cerca de 1500 medicamentos no país, ele aparecia “apenas” com três ou quatro exemplos “desfavoráveis”.
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on quarta-feira, 31 de maio de 2006 at 31.5.06.
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