Ainda as "baldas", perdão, faltas dos deputados ...
O egrégio parlamentar Francisco Louçã, líder do BE e da sua bancada, esteio do parlamentarismo português e príncipe dos oradores considera que o facto dos parlamentares, vulgo deputados, se terem "baldado", perdão, faltado às votações da passada quarta feira, de modo a inviabilizá-las por falta de quórum de votação, "está a ser cavalgado por pressões populistas" dos "abutres antidemocráticos" que querem pôr em causa o próprio Parlamento.
Veja-se bem: só por se abordar um facto perfeitamemnte objectivo e verificável - as faltas dos deputados - isso trata-se de "pressões populistas" levadas a cabo por "abutres antidemocrátricos" só com o intuito malévolo de pôr em causa o "indefeso" e "desgraçado" Parlamento!
É evidente que seguindo esta concepção de parlamentarismo, os deputados devem ser coinsiderados mais ou menos como uma espécie de "ocupas" do parlamento, que entram e saem à vontade, sem que ninguém tenha nada a ver com isso!
E que o facto de entrarem e sairem ad libitum sem cumprirem a mínima obrigação para que foram eleitos (que é aprovar leis) e para o exercício da qual são pagos com um ordenado mensal - é bom que se note! - é que põe em causa o proprio parlamento e a dignidade dos deputados - e não o facto do cidadão eleitor e contribuite constatar a "balda" generalizada e indignar-se com ela.
Na verdade, se não fosse Louçã a defender o Palamento quem mais o faria?
Veja-se bem: só por se abordar um facto perfeitamemnte objectivo e verificável - as faltas dos deputados - isso trata-se de "pressões populistas" levadas a cabo por "abutres antidemocrátricos" só com o intuito malévolo de pôr em causa o "indefeso" e "desgraçado" Parlamento!
É evidente que seguindo esta concepção de parlamentarismo, os deputados devem ser coinsiderados mais ou menos como uma espécie de "ocupas" do parlamento, que entram e saem à vontade, sem que ninguém tenha nada a ver com isso!
E que o facto de entrarem e sairem ad libitum sem cumprirem a mínima obrigação para que foram eleitos (que é aprovar leis) e para o exercício da qual são pagos com um ordenado mensal - é bom que se note! - é que põe em causa o proprio parlamento e a dignidade dos deputados - e não o facto do cidadão eleitor e contribuite constatar a "balda" generalizada e indignar-se com ela.
Na verdade, se não fosse Louçã a defender o Palamento quem mais o faria?