Uma rajada de tiros nos pés (não se sabe quantos...)
O MNE voga ao sabor dos ventos.
Ainda que esta afirmação possa de algum modo evocar as nossas caravelas quinhentistas não há comparação possível. Apesar das limitações na navegação de então, as caravelas tinham um rumo muito mais bem definido do que o actula MNE.
Depois de despedir conselheiros das embaixadas, para reduzir o défice, depois de des-despedir o conselheiro cultural da embaixade em Pequim, por ser o único lá na casa a falar mandarim e cantonês, o MNE revela agora que lhe aparecerem duas formosas "sereias" a "cantar-lhe" que queriam ir para o estrangeiro, uma que já la tinha estado, a outra que nunca lá tinha estado mas que gostava muito de lá estar, e mais "tal e coisa e torne e mexe" e não tendo sido amarrado ao mastro como Ulisses na Odisseia, vá de contratá-las por causa dos respectivos "cantos".
Entrementes um colaborador de Sampaio pretendia um lugar idêntico mas esqueceu-se de pedir (ou o seu pedido não teve a qualidade dos outros dois pedidos) e zás - para ele já não houve dirieto a Roma, lugar escolhido.
No meio de tudo isto, o ministro vem para o parlamento contar todos estes infortúnios com aquela professoral bonomia afirmativa - e ninguém diz nada.
Ao menos a oposição, poderia e deveria dizer qualquer coisa, s.f.f.. Mas nada.
É evidente que o CDS/PP deve andar distraído com o novo congresso para re-re-legitimar o chefe do partido (que não é uma banda) - que apesar de ter sido eleito em congresso e depois em directas quer agora ser eleito, de novo, em congresso - pois de outra forma teria já proferido uma daquelas costumeiras diatribes contra esta autor de peças teatrais, diatribes que de tão infantis e agressivas, acabam sempre por ter o efeito inverso ao pretendido.
Neste estado de coisas a poupança deveria começar pelo encerramente definitivo do MNE - leia-se Ministro dos Negócios Estrangeiros.
Ainda que esta afirmação possa de algum modo evocar as nossas caravelas quinhentistas não há comparação possível. Apesar das limitações na navegação de então, as caravelas tinham um rumo muito mais bem definido do que o actula MNE.
Depois de despedir conselheiros das embaixadas, para reduzir o défice, depois de des-despedir o conselheiro cultural da embaixade em Pequim, por ser o único lá na casa a falar mandarim e cantonês, o MNE revela agora que lhe aparecerem duas formosas "sereias" a "cantar-lhe" que queriam ir para o estrangeiro, uma que já la tinha estado, a outra que nunca lá tinha estado mas que gostava muito de lá estar, e mais "tal e coisa e torne e mexe" e não tendo sido amarrado ao mastro como Ulisses na Odisseia, vá de contratá-las por causa dos respectivos "cantos".
Entrementes um colaborador de Sampaio pretendia um lugar idêntico mas esqueceu-se de pedir (ou o seu pedido não teve a qualidade dos outros dois pedidos) e zás - para ele já não houve dirieto a Roma, lugar escolhido.
No meio de tudo isto, o ministro vem para o parlamento contar todos estes infortúnios com aquela professoral bonomia afirmativa - e ninguém diz nada.
Ao menos a oposição, poderia e deveria dizer qualquer coisa, s.f.f.. Mas nada.
É evidente que o CDS/PP deve andar distraído com o novo congresso para re-re-legitimar o chefe do partido (que não é uma banda) - que apesar de ter sido eleito em congresso e depois em directas quer agora ser eleito, de novo, em congresso - pois de outra forma teria já proferido uma daquelas costumeiras diatribes contra esta autor de peças teatrais, diatribes que de tão infantis e agressivas, acabam sempre por ter o efeito inverso ao pretendido.
Neste estado de coisas a poupança deveria começar pelo encerramente definitivo do MNE - leia-se Ministro dos Negócios Estrangeiros.